terça-feira, maio 29, 2007



















É talvez o último dia da minha vida.
Saudei o Sol, levantando a mão direita,
Mas não o saudei, dizendo-lhe adeus,
Fiz sinal de gostar de o ver antes: mais nada.


Alberto Caeiro
4-3...I´m on top...haha

1 comentário:

eduardo jai disse...

Não me importo com as rimas. Raras vezes
Há duas árvores iguais, uma ao lado da outra.
Penso e escrevo como as flores têm cor
Mas com menos perfeição no meu modo de exprimir-me
Porque me falta a simplicidade divina
De ser todo só o meu exterior

Olho e comovo-me,
Comovo-me como a água corre quando o chão é inclinado,
E a minha poesia é natural como o levantar-se vento...

Alberto Caeiro


P.S. - Por agora, fico-me pelo empate (4-4). Não consegui destroçar mais a tua defesa depois de ter visto/ouvido o David Matthews ali acima - ainda por cima uma das minhas favoritas. Mas prometo recompor-me. Em breve... :)