Ora viva! À quanto tempo não partilhava eu os meus pensamentos e parvoices! ai que saudades que saudades! estou sem computador ou net em casa, o que é no mínimo desesperante! Sim, vocês pessoas comodistas do futuro dependentes da tecnologia compreendem-me! sinto-me uma eremita no meio desta sociedade ilusoriamente necessitada de tudo o que é metálico e faz sons estranhos. Ultimamente (e estranhamente) sinto-me bem, muito bem. Os anos ficaram na semana passada e adorei, estive com todos que quiz e que me quiseram sobrando sempre as duas pessoas que me fazem fazer aquele sorriso. Tenho tanta pena de não poder partilhar com eles este dia. Para o meu finlandês longiquamente belo um abraço eterno perdido entre as estrelas e lua que nos aproximam todas as noites. Para sr. dtr. mestre um muito obrigada por nunce se esquecer e pela graciosissima prenda que a devoro insessantemente. Estava assustada, sentia-me pequena de mais para crescer, mas como alguém diria, eu cresci depressa demais. Tenho saudades do pão com marmelada com leitinho vigor do infantário, da música de natal do meu urso de peluche, da cerelac e da fralda de pano que enrolava no dedo.
Sei também que tinha saudades do que sou hoje, de quem tenho e quem conquistei e o que conquistei, tudo para mim faz sentido e todos parecem um boxcloset louis vuiton século XIX onde tudo está perfeitamente arrumado e etiquetado, e fica tudo tão bonito e tão bem.
20 anos, de repente, assustei-me...
Um beijo
Post Scriptum - listen with "Air - All i need"
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