segunda-feira, junho 22, 2009






Outro dia, disse-me a M. escrevendo e eu lendo, que muitas são as almas que nos passam, mas que só as que devem ficar ficam. É quase como aquele jogo a que brincávamos no infantário e no recreio da escola, a Linda Falua, ainda sei a canção e tudo..."que linda falua que lá vem lá vem, é uma falua que vem de Belém, vou pedir ao Sr. barqueiro que me deixe passar, tenhos filhos pequeninos não os posso sustentar, passará, passará, mas algum ficará, se não for a mãe da frente, é o filho lá detrás", e depois ficava um lá, a fila ia-se sempre encurtando. Numa analogia meio estranha (mas não são todas?)tudo se encaixa nos mesmo moldes pueris, mas desta vez não é o bibe verde que se veste, nem o collant de malha branca que se rasga no joelho por entre brincadeiras. São sapatos de salto alto, são vestidos de mulher, são lábios com cor e pequenos rasgões que se abrem de cada vez que alguém que era suosto ficar não fica. Sim, acredito que há uma mão invisivel chamada "destino" que por vezes nos embala o berço, por isso penso que quem tem de ficar fica, seja morango ou chocolate o sabor que escolhe. E quem não tem lugar nesta morada, parte, por falta de importânica, ou por achar que devia tê-la tido mais, ou simplesmente, porque achou que tinha lugar garantido, chegou um dia e reparou que estava ocupado. Não, as pessoas não se substituem, são, deveras, insubstituíveis, eu condirmo. Mas isso não quer dizer que quando há um rasgão na alma, ele não se complete, remende, ou tape, com um band aid, com uma estampa, com um sorriso, um abraço, um Amo-te. Acho que escrevo com alguém na minha mente, mas na incerteza do mesmo, apenas digo, "se a carapuça te serve".
Para os que sabem que a carapuça nem existe para eles, e sim meu Anjo, Pumpkin e Ant., obrigada pela surpresa, não, não é a da TV, é a de vocês terem chegado e marcado logo lugar vitalício, porque vocês entraram e não saíram, nem o vão fazer, nem mesmo "quando a morte nos separe". Porque os mantras entoam-se e as almas marcam-se com cheiros de incenso.



Post Scriptum - Beauty of whatever kind, in its supreme development, invariably excites the sensitive soul to tears, by Edgar Alan Poe.

terça-feira, junho 16, 2009



"A SEP ( Someone Else´s Problem ) is something we can´t see, or don´t see, or our brain doesn´t let us see, because we think that it´s somebody else´s problem...
The brain just edits it out, it´s like a blind spot. If you look at it directly you won´t see it unless you know precisly what it is. Your only hope is to catch it by surprise out of the corner of your eye.
This is because it relies on people´s natural predisposition not to see anything they don´t want to, weren´t expecting, or can´t explain."


By Douglas Adams, In "Hitchhiker´s Guide to The Galaxy"
Post Scriptum - Ainda sem a coisinha fofinha chamada portátil, mas mantendo outras coisas fofinhas fofinhas...

sexta-feira, junho 05, 2009







O que acontece quando o carregador do portátil faz curto-circuito?...Fica-se, inevitávelmente sem portátil. É, diz que sim...
Mas nos entretantos fazem-se coisas fofinhas...


Post Scriptum - "Come on Eileen..."