sexta-feira, junho 29, 2007

Old meets new...


- Sentes saudades?
- Do quê?
- De mim...já lá vai uma semana, senão for eu nem te lembras...
- Dizes sempre o mesmo...sabes que não sou assim...
....
- Queres-me?
- Não.
- Sentes a minha falta?
- Não.
- Amas-me?
- Não.
- Então não sei que estou aqui a fazer...
...
- Gosto de ti.
-...

Post Scriptum - I wonder if that is enough...wonder...




quinta-feira, junho 28, 2007

Adriana Calcanhotto - Mentiras

Cuadunando...


Se te sentas ao meu lado fazes-me festas na cabeça, se me tens na tua cama passeias os dedos pelas curvas que habitam no vale dos lençois, se me vês na tua mesa roubas-me um beijo e perguntas se tenho fome, se me vês chorar...foges...dizes que chorar é feio...
Sinto-me só, confimo-te as minhas saudades e tu confirmas-me o seguro segundo plano...
Sinto-me, de novo, no vácuo...tenho biliões de estrelas à minha volta, brilham e cintilam, mas o resto é tão escuro...queria uma, mas essa está perto demais e queima.
Eu já me queimei, resta-me lamber as minhas próprias feridas e esperar...esperar pelo chá do CCB nas manhãs de sábado e os teus olhos sempre espelhados sob os óculos de sol, enquanto expremo a tua presença para compensar a tua ausênica constante.

Sinto a tua falta...

Nada ficou no lugar
Eu quero quebrar essas xícaras
Eu vou enganar o diabo
Eu quero acordar sua familia
Eu vou escrever no seu muro e violentar o seu rosto
Eu quero roubar no seu jogo
Eu ja arranhei os seus discos
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha
Pra mim
Nada ficou no lugar
Eu quero entregar suas mentiras
Eu vou invadir sua alma
Queria falar sua lingua
Eu vou publicar seus segredos
Eu vou Mergulhar sua guia
Eu vou derramar nos seus planos o resto da minha alegria
Que é pra ver se você volta
Que é pra ver se você vem
Que é pra ver se você olha
Pra mim

terça-feira, junho 26, 2007

Adriana Calcanhoto - Devolva-me

Gosto muito...mesmo muito...


Doses de insónia involuntária, dores de cabeça não pedidas, faltas de paciência exageradas, vontade de trucidar alguém extremamente necessária...faltam duas semanas para o ex-librís brilhante segundo ano...que saudades conflituosas...
A pressão aguento, as dores de cabeça são gargalhadas a mais, as insónias o meu melhor amigo RedBull fala todos dos dias com elas, faltas de paciência não vão bem com estupidez crónica, e a vontade de trucidar alguém advém da estupidez crónica das pessoas...
Mas, contudo, não é isso que me faz escrever hoje ( com um certo receio de ser incoerente ou demasiado algo que não sou), abateu-se sobre mim hoje, algures entre a "tara das bolinhas" e "a relíquia" um sentimento profundo de pura tristeza.
Não sei explicar porquê, algo bateu cá dentro, algo mudou aqui, algo me fez sentir no fundo de algo...e bati com muita força...
Ouço agora a minha música dos olhos tristes..."cry me a river", Julie London.
Acho que se calhar preciso de colo, que ridículo, conheço alguém que diria "que vergonha! uma menina crescida a precisar de colo, onde já se viu"...mas preciso, ou pelo menos sinto que preciso...mas não o peço, nem o quero pedir...´
Só quero, e preciso, que me digam a coisa certa...

Post Scriptum - Fellings...nothing more than feelings...there are way to weird moments, kept in way to weird memories...lock the room, nothing is getting in or out...

segunda-feira, junho 25, 2007

Leaderboard
Create your own Friend Test here

Gingerbread Man

My favourite character of all...delightfull...hahaha


"Às vezes tenho medo de ser uma pessoa banal que pensa que não o é..."
In mind scraps

domingo, junho 24, 2007

you´ve got the love

Previous post soundtrack...


Estou a passar pelo luto de uma relação, não uma minha, estranho...eu sei...
Alguém demasiado próximo a quem acontece não é a mesma coisa ser o vizinho da frente, custa-me vê-la assim, e custa-me que lhe custe. Mas esta situação fez-me pensar, berramos, choramos, desesperamos, amamos, e é esse o problema. Não é o chorar ( acreditem) isso não podemos evitar, é a questão de amar, de ainda amar. Por muito que o tempo passe e avancemos para outras relações nunca nos podemos iludir ao ponto de dizer "já o esqueci" porque é mentira, simplesmente já não pomos esse amor em primeiro lugar. Vejo as coisas deste prisma, a comida alimenta-nos o físico, o amor alimentanos o espírito, e quando um amor "termina" parece que parte de nós morreu, mas o amor não acaba, porque aquele amor que se senitu naquela altura, naquele momento, com aquela pessoa, vai sempre estar lá, guardado, refundido, mas lá.
Portanto, eu acho que o amor é verdadeiramente eterno, independentemente do percurso que tomou, e se não o é, então simplesmente não era amor.

Post Scriptum - seated at the window writing on the little pc, talk about Carrie, haha..." Things come and go, some just stay..."

quarta-feira, junho 20, 2007

YOU´VE BEEN TAGGED!

I was tagged by Elsita



Rules

1. Grab the book closest to you.
2. Open it to page 161.
3. Find the fifth full sentence.
4. Post the text of the sentence to your blog.
5. Don’t search around for the coolest book you have, use the one that is really next to you.
6. Tag five people to do this meme.



My sentence is:


"E, como repetindo o nobre gesto da figura de mármore, estendeu a mão, que segurava um pergaminho enrolado, e disse:
- Que a paz seja convosco e com as vossas palavras...Falai!"

In " A Relíquia", by Eça de Queiroz



I tag the following people: Bárbara, Mariana, Swee, Kátia e Fieldbrand

terça-feira, junho 19, 2007

Apeteceu-me, como tantas vezes me apetece...


No silêncio crepúscular de junho, junto de uma das janelas ornadas, ela olhava o degradé de cores celestes que se fundiam com a noite adivinhativa de verão. A brisa tocava-lhe os lábios ornando-os de coral e o peito estava fresco e saliente por entre o decote descoberto. Atrás de si estava o pêndulo, o seu pêndulo, aquele que quando tocado a fazia balançar. Às vezes de uma forma boa, oscilando com o equilibrio certo para continuar a fazer circulos na areia...outras de uma forma desordenada que mais parecia que o pêdulo ia partir. Agora estava parado, oscilava um pouco fazendo pequenos desenhos na areia quente do sol, o que a fazia sorrir. O sol teimava, agora, em desaparecer, e os seus cabelos dourados eram beijados sofregamente pelo sol sugado pela noite lunar. Ela sorriu à primeira estrela e decidiu que era tempo de voltar, o pêndulo estava parado, o equilíbrio, equilibrado...
Ela entrou e deixou a porta pesada de madeira entreaberta, quando chegou ao fim do corredor sentiu o pêndulo partir...a era de veludo tinha chegado ao fim...

Post Scriptum - Metáforas, metáforas, pêndulos e unicórnios existem no mesmo paralelo...

domingo, junho 17, 2007

Anna Nalick - Breathe

Damn this songe is amazing!
Once again, Grey´s Anatomy Courtesy...
Please, do enjoy...

Jakatta - One Fine Day

The rain is always a prenounce for better days...rainy days can be fine days...enjou, love the song, brings memories back...

sexta-feira, junho 15, 2007




Normalmente não respondo aos comments aqui no blog, mas acho que a este(s) devo.


Paulo F., de parecenças com a moça do Sex & the City só se for mesmo os olhos claros, os cabelos claros revoltos,o paixão pela escrita, e claro, a paixão pelos sapatos ( e não só por saltos altos).


Eduardo Jai, os teus comentários são como o momento zen do dia, trazem sempre uma sensação de chill out , obrigada por tamanho espirito. Girlish moments do happen, although I do not like to deal with them, have some kind of ich when it comes to pinky flowerish things...but that is another story...haha.


Miss Kátia, fazes-me lembrar margaridas, colorida, intensa e marcante, por favor continua a passar.


Para a minha fada, a minha Bárbara privada só digo que me enche o peito de novo de oxigénio sempre, és a minha estação de abastecimento, dito assim até soa mal, haha, mas sabes que um carro sem gasolina não anda, e um corpo sem oxigénio não respira, e tu és o meu.


"From 300 milles away"...é sempre complicado quando chega a ti...( não vou ser meiga) tu tens o dom de revelar em mim as minhas essências, as boas...e as más, por vezes irritas-me de uma forma que fervo e chego a pensar que é de propósito, porque como já me disses-te, gostas de desafiar-me, é a única forma em que te ponho. Sinto, porém uma réstia de hostilidade ultimamente, e não, não sei porquê...talvez me queiras responder, ou então não...

Espero que não andes a escrever demasiado ( para o teu gosto) neste blog...


Beijo




Post Scritpum - Paulo F., para que possas ver, aqui fica a foto...not a "pretty manhathan girl" haha...


quinta-feira, junho 14, 2007


Sex & the City overdose... aparently someone kindly borowed me the last season dvd and I couldn´t help to see it...there are 5 dvds and I just made it until de 3rd...for now...haha.
There is something about Carrie I see and oversee in me, maybe the bright eyes, the light hair, the pretty legs (haha, I do like them), the absolute madness for shoes, or maybe the accuracy of mind ( as much as possible) and the love for writting...and, of course, because of Mr. Big...still wondering were is mine and when is he coming for a "heart" surgery...it is all, once again, a domino efect. Wainting, wishing, wondering, dreaming...
Post Scriptum - oh damn, absolute girly moment, how i hate that...haha

segunda-feira, junho 11, 2007


"A história da minha - hum-hum - queda.
Oh...mãezinha, e que queda que foi! Chego ao ponto de dizer que nunca houve outra assim. Um terço do Paraíso precipitou-se para o nada, na esteira do meu carisma. Algures no caminho para baixo apercebi-me do que fizera. O meu acto...ah...atingiu-me. Sabem o que pensei?
Pensei: Oh. Foda-se. Que inferno. Na verdade, bastante apropriado, agora que penso nisso. Mas estou a adiantar-me...
O conflito central, obviamente, a minha questiúncula com o Júnior. Deus, o Filho, para Lhe dar o seu título. O saltitante Jesus Emanuel Cristo. Jesusito Natal. O Filho Número Um. Filhinho.
Por onde devo começar? Pela barbicha de mau gosto? Pela falta de humor? Pela transferência de Édipo? A anorexia? Ele expulsou sete dos meus melhores amigos do pé de Maria Madalena e adorou cada minuto. Não que eu O culpe. Madalena tinha cá um cu, mesmo depois da conversão; rebolava-se como se estivesse a meio de uma sessão de exorcismo...Bem. Tenho tudo em DVD. Encaixaremos algumas cenas no filme."

In "Eu, Lúcifer" de Glen Duncan


Post Scriptum - Este livro tem história, para mim tem história...dicotomia entre o bem e mal do mais puro sarcasmo e humoristico que há, recomendo vivamente aos mais sedentos e inteligiveis desta, dessa arte...a de escrever, e bem...

domingo, junho 10, 2007


O tempo divide-se em finos traços tranparentes. Nós somos como fetos à espera de nascer nesta incubadora a que teimam chamar mundo, terra. O conceito de nascer é demasiado lato, nunca se sabe quando vai acontecer connosco, podemos estar já aqui há largos anos e contudo só "nascer" quando alguém liga, algures, o interruptor. Eu acho que nasci um interruptor, pode induzir em erro esta frase, mas a verdade é que eu sei que nasci, tinha 51 cm e uns olhos demasiado claros, dito pelo médico...tive quase quase para ser albina...devia ser engraçado. Gosto de cliques, gosto de interruptores, tenho medo do escuro. Cheguei a uma conclusão, em conjunto com a minha parceira das brilhantes conclusões, gostamos da paisagem e da ideia de águas calmas, uma manhã solarenga de marés paradas, mas, contudo não nos conseguimos aguentar nesta paisagem muito tempo. Tem de vir algo, alguém, uma tempestade, uma onda mais forte, chuva, granizo, a manhã solarenga é a sala de espera, como alguém me disse e bem "eu estava em cima de um gaivota à noite no mar e as estrelas lá em cima, era tudo tão perfeito...podia vir "alguém" com um iate e spa incluido...eu lá queria saber, era a gaivota que eu queria, eram as estrelas...era aquele...", entendo-te e quero, quero a minha gaivota, questiono-me se já a tenho e tenho mdedo de só "nascer" quando morrer...





Post Scriptum - tomorow never dies...mientras tanto perco-me entre palavras e incenso, o meu pecado dos deuses...

sexta-feira, junho 08, 2007


Hoje deixei os sapatos à porta, entrei e não fiz barulho, parece que finalmente arranjas-te as dobradiças... Senti a casa vazia, estavam lá as japanese dolls que te trouxe de Paris e a espada de Mérida, estava, como sempre, o copo de água ao pé da cama. Segui o rasto de luz minúscula esquadrinhada por entre os estores do escritório e pensei que estarias lá, a casa estava, sentia-se sozinha...sentei-me na cama que ainda tem o teu cheiro e pensei que se continuasse naquela ilusão era ali o meu túmulo, o meu espirito, que tantas vezes ali se elevara, definhava agora ao sabor de lágrimas injustas. Sofoquei de perda o teu perder e só me resta uma casa vazia...tentei voltar para trás, mas já não havia saída.



In Scratches...by Vanessa Lourenço



Post Scriptum - Oasis, wonderwall

Freddie Mercury Last Performance (Barcelona)

This song gives me the chills...Freddie gives me chills...

quarta-feira, junho 06, 2007

You can not say to the sun "more sun...", you can not say to the rain "more rain...", you can not say to a geisha "more wife..." because a geisha will always be half a wife...

Air - All I need

Don´t mind the clip, I am just addicted to the song and I wanted it to be here...enjoy...
Recomended - play the music and just look through the window into a sunset view...

terça-feira, junho 05, 2007

Coupling UK

Ut´s been a long time...still one of my favourits...gigles gigles...haha

Moulin Rouge - Hindi Sad Diamonds

I know I am very Oriental oriented by nature...but I´ve been so oriental, this is a sound I remember all the time, masterpieces never die

segunda-feira, junho 04, 2007


O bom tempo voltou e com ele a lembrança do tempo em que nos conhecemos, eu estava asnsiosa e escaldada de um piscina e em busca de um sítio no meio de Lisboa que não conhecia, relembro isto não pelas mesmas razões que relembrei tantas vezes, relembro porque gostei quando te conheci e tenho saudades desses tempos em que era uma menina ingénua que aprendeu ( grande parte graças a ti ) que crescer faz bem...São 1h da manhã e lembrei-me de como tens andado, ou como não tens andado. Acho que algo não está bem, não me dizes o quê, também tenho evitado perguntar, não sei se vou gostar de ouvir a razão. Temos 300km entre nós mas só te quero lembrar ( porque acho que já sabes ) que te chamo, na brincadeira, mestre porque sempre foste para mim isso mesmo, não gosto de te ver assim, mas não há mais nada que te possa dar que as minhas palavras, ditas ao telémovel ou por sms que é o mais costumeiro.
Ás vezes tenho medo que seja presunção minha perguntar-te algo ou dizer que me preocupo, mas a verdade é que, para mim, estás num sítio diferente dos outros e gosto que lá estejas. Desculpa qualquer coisinha...lol...e diz-me outra, fico à espera da gargalhada contagiante e da ironia familiar.

Um beijo muito, muito grande.
Post Scriptum - recomended soundtrack: air, all I need