segunda-feira, outubro 30, 2006


Ai as saudades! Saudades tantas tantas de me sentar a um cantinho sossegadinho e simplesmente escrever. Tanto se tem passado nestes últimos tempos. Os amigos mudam, os amigos aparecem, os amigos mantêm-se, e no entanto estão sempre lá. Mas não é para falar de lamechices que aqui estamos hoje. Estas últimas semanas têm sido atribuladas, emocionalmente, muito. Ainda ando a tentar perceber se vale a pena esperar, esperar por ele. Amo-o, forte bem sei. Mas sim amo-o, à minha maneira. Dá para notar isso aqui no "meu caderno de memórias" on-line...mas agpra perguntam vocês, de quem falo eu? ah pois é! Acho que lencei um enredo a mim mesma, cruzo-me e descruzo-me nas palavras, tenho raros laivos de consciência, mas ponho óculos de sol degradé para não os ver...sinto isto, sinto aquilo e nunca consigo assumir relamente o que sinto. Fujo, para longe, muito longe ( normalmente Sintra, ou Tomar lol) ou então só mesmo para os recalcamentos assustadores que me lembram porque os recalquei.
Tanho medo de sentir e de amar...mas isso até eu sabia....

Tema da semana...anda-me a trocar os valores morais todos...

Referendo do aborto sim ou não? Sim, porque é uma escolha da mulher, dona e senhora do seu corpo e indivildualidade. Finalmente condições decentes para decisões pessoais e não mais mulheres presas, estéreis ou mesmo mortas por fazê-lo em situações ilicítas.
Não, porque apesar de ser o corpo da mulher e de ela ter de tomar essa decisão, quem é ela, ou quem somos nós para termos o direito de dar ou tirar a vida? é realmente uma decisão nossa a partir do momento que a vida é concebida? ter 1 dia ou 1 mês é a mesma coisa...é vida...

Bijoux*

João, vamos pa luta pa!

terça-feira, outubro 17, 2006

Às vezes parece que vou contra mim própria, não gosto de lamechices mas preciso delas, nao gosto de admitir que gosto de alguém mas preciso de gostar e que me gostem. Não gosto de pedir mimos, gosto que mos façam, não gosto de pedir atenção gosto que ma dêem. Tudo se resume no fundo ao gostar-se, se eu gosto de alguém vou querer falar com essa pessoa, estar com essa pessoa, conhecer essa pessoa e deixar que ela me conheça a mim, mas por outro lado tenho aquela coisa de "fobia a gente", não, não é uma doença, lol é sim uma mania. Aprendi de tal maneira a estar sozinha que me habituei à minha solidão e gosto muito dela, ou seja, gosto muito de mim. Não é narcisismo é saber gostar-se, ninguém me entende como eu, ninguém vai ver o mundo como eu, ninguém gosta de uma pessoa como só eu gosto e nunca ninguém vai gostar de uma pessoa como gosta de mim. Parece um discurso mesmo convencido eu sei, lol, mas a verdade é que gosto especialmente das poucas pessoas que deleitam os meus dias pelo simples facto de serem únicas. Não dispenso o café com a princesa, ou o comentário parvo do copinho de leite, as piadas do meu bi-abixanado, o embirranço floffy com o meu virador de hamburguers ou mesmo as discussões com o meu contador de histórias. Adoro os abraços do meu espirituoso e as conversas de 300 km com o "my mentor", vá não se babe, lol. Aquilo que quero dizer é, todos me preenchem e provavelmente cm alguém diria "sem mim continuavas a tua vidinha mas não tão feliz" e vero vero, mea culpa, não tão feliz seria eu sem estas criaturas, porém desde já advirto, não me tirem a mim, deixem-me estar quando estou, deixem-me sozinha quando sozinha estou. Basta-me apenas um "olá bom dia", um "és floffy", uma afalfadela no cabelo que o sorriso será entregue...bijoux*

Post Scriptum - Je ne sais pas "lamechas"...

quinta-feira, outubro 12, 2006

www.basofelog.blogspot.com

Riam-se tanto quanto poderem e contemplem esta obra prima de escárnio e mal dizer...

quarta-feira, outubro 11, 2006

Hoje o dia foi-me preenchido. Por alguém que admiro, por alguém que respeito, por alguém que, simplesmente, ganhou a minha confiança e orgulho. Tive uma daquelas pseudo-discussões (entenda-se por debates) sobre aquelas questões mitológicas e teológicas. Não vou entrar em detalhes, óbvio que adorei o tema da discussão de outra forma nunca tinha ganho a minha tão fervorosa atenção, mas do que gosto mesmo é do gozo que me dá, o poder de argumentação que se tem quando se acredita firmemente em algo. E tal como peixe de St.António, como escuteiro em missa dominical, como criança enfeitiçada por um contador de histórias de embalar, deixei-me, precisamente, embalar no conto do contador e é um deleite quando se tem oportunidade de realmente ouvir alguém que parece ter nascido, já, com o dom da palavra, e acima de tudo, do pensamento maioral.
Para ti me vergo, para ti meu chapéu tiro, a ti agradeço a inspiração que muitas vezes me alimenta a sede de espirito, a ti um beijo*

Emo(me) & Petit Japa

http://palhinhanocafe.blogspot.com/

terça-feira, outubro 10, 2006


Acho mesmo extraordinário o poder autocurativo das pessoas. Num dia choram e choram que nem umas madalenas, no dia seguinte até temos de pôr os oculos de sol para não nos cegarem a vista com a brancura do sorriso. Parece-me que o que se dá aqui é a frivolidade a que nos habituámos, ora vejamos, "ai marilu o gervásio acabou comigo, vou-me matar! apetece-me morrer! até perdi a vontade de arranjar as unhas todos os dias como acto totalmente fútil! que fazer, OH MEUS DEUS A MINHA VIDA ACABOU!". É claro que de seguida não podemos perder o show "tviesco" que se segue: frases do messenger absolutamente emo como "ando à chuva para que as minhas lágrimas se confundam com as gotas de água" e o andar cabisbaixo como quem diz "tou mal, preciso de espaço, de me encontrar, de sofrer....POR FAVOR LIGUEM-ME LIGUEM-ME! ALLÔ?! MAS SERÁ QUE ALGUÉM SE IMPORTA DE ME LIGAR?!". Como é óbvio estes espécimes tão adorados da nossa, também, adorada sociedade são aquelas criaturas a que eu gosto de gentilmente chamar de "amam fazer-se de coitadinhos" e a quem me apetece amavelmente dizer "MORRE!!!!!".
Mas o constatável é mesmo que os drama queens são cada vez mais, preferem expôr-se a todo o mundo e mais além e "sofrer" em público, assim sei lá tipo mártires, do que resguardar-se à cura que demora, mas vence, o tempo. Por isso da próxima vez que virem um desses espécimes e que tenha a lata de vir com um sorriso de orelha a orelha depois do "dilúvio, arca de noé 2" de ontem, mandem-na ir dar uma volta ao bilhar grande.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Jose Cid Ice Tea 2

OMG ele é mesmo assim...FUJEM FUJEM!ELES VÊM AÍ!AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH
Sex and the City Finale

I am living my fairy tale...or at least living while i wait for it...it will come...

domingo, outubro 08, 2006

A rapariga de cristal


O chapéu tapava-lhe a vista, mas ele não se importava muito, desde que conseguisse ver onde estava a garrafa de gin e o copo. Naquele pub não havia pessoas muito diferentes, todos entravam, sentavam-se com um ar deprimido, esperavam que viesse a empregada insinuante e pediam a mesma quantidade de volumes. Não era uma noite diferente das outras, não havia pessoas diferentes das dos outros dias, o bar fechava as 23 e a partir dai queria lá o dono saber senão da caixa registradora.A jukebox já vira melhores dias mas parava sempre no número 59, o velho jazz vencia sempre. Lá fora chovia e o céu estava ainda mais escuro do que o costume ( se é que isso era possivel), talvez a abrigo da mesma, ou apenas pela sede de iguais, entrou uma mulher. O som dos saltos de verniz era raro por ali, sentou-se ao balcão e pediu um martini "bianco gelo e limão". Não que fosse nada por aí além mas ela captara a sua atenção. Cabelos loiros, lábios rubros de ruge e olhos de cristal. Estava muito bem vestida, sobretudo azul escuro de um tecido robusto, vestido flutuante também azul com um decote profundo, ideal para quem queria apreciar os seus jovens atributos. O vestido não a cobria por inteiro e deixava transparecer também a elegância do seu corpo e principalmente das suas pernas extremamente bem delineadas. "Deve ter-se enganado na avenida, ou então é mais uma "secretária" que faz horas extraórdinárias", pensou enquanto o gin lhe aquecia a boca. Ela girou no banco alto do bar e parou precisamente em frente a ele, levantou-se, tirou o casaco (o que só a tornou ainda mais feminina) e avançou voluptuosamente em direcção a ele. Parou, debruçou-se sobre ele, retirou um cigarro de dentro do seu "clivage" sem nunca lhe desviar o olhar e perguntou com uma voz radiofónica "tem lume?".Já tocara e vislumbrara muitos "materiais" mas aquele era estranho, frágil mas cortante, brilhante e deveras ofuscante. "Que se lixe, se me cortar cortei", empurrou a cadeira da frente com um pé e disse-lhe que se sentasse, afinal não é todos os dias que se vê uma "rapariga de cristal".

sábado, outubro 07, 2006

The Organ - Memorize the city

you´re still young...

sexta-feira, outubro 06, 2006

quinta-feira, outubro 05, 2006

Julie London - Cry me a river

The song, la favorite de la petit japa...
Valerie's letter in V for Vendetta

I am a cold person to whom was given the grace to shead a tear...

Just to find the center...



Acabou, assim o sinto...Algo que costumava ser fantabulásticamente bom passa tão depressa, e muda tão depressa. Sinto que estou de luto, por tudo. Pelos momentos passados, pelos sentimentos demasiado intensos. Parece uma contagem decrescente, começou no "infinito +" e acabou no negativo. Gostei da viagem, amei até, acabou, assim, simplesmente, sem vozes, sem silêncios, sem lágrimas, sem remorsos, com mágoa.
Se amanhã não me vires, quero que saibas que foste o meu livro favorito...adieux.

Post Scriptum - Cry me a river, Julie London

segunda-feira, outubro 02, 2006


Somehow i died today...