quinta-feira, março 26, 2009





O que fazem a V. e a M. no meio de dois japoneses nas escadas rolantes descendestes da estação de metro do Cais do Sodré?...UM DORAYAKI!....



Post Scriptum - É tão, mas tão...uma inside joke...hahaha

terça-feira, março 24, 2009





Disfarçar nervosismos? É comigo...sou uma pessoa calma, sempre sem stresses, numa boa, tudo se resolve, há sempre solução, não "panicar" e coisas afins...é! That´s me. Mas, há coisas que simplesmente é impossível esconder a ansiedade, é este o caso. Sou uma pilha a tentar não passar corrente, uma lâmpada que não explode quando sobreaquece, uma chaleira que tá a ferver mas mesmo assim não apita demasiado. É o reverso da medalha, a ansiedade consome-me mas sabe bem, porque só poder querer dizer que isto é mesmo importante e que eu gosto mesm, mas mesmo de...ti. O engraçado é que não percebes uma única palavra do que escrevo, não por "cegueira" emocional, mas por uma questão de línguas diferentes. Como me dizem a L. e a M., não há coincidências, falar inglês desde os cinco, ver assíduamente a BritCom desde os dez, ter um british accent more then perfect e um inglês escrito e falado impéc! (Esqueçam a parte da modéstia, tudo o que disse é relevante para a conlusão que se segue...) Bem e se for só porque eu e as meus amores queremos acreditar que sim, então seja. 2009, disse eu, disse a M., disse a L. e aqui estamos nós, um quarto deste "presente" já passou e a verdade, é que já tivémos surpresas (boas!) que nos preenchessem. Nunca na vida poderia passar por isto com outras almas que não as minha meninas, a minha família, elas. Lembras-te quando ainda brincávamos ao "esta roupa fica-me bem para ir ao Cenoura?", e tu, lembras-te de extasiarmos todos à nossa volta com o "mas nós só nos conhecemos à meia hora atrás, sério!" e era mesmo verdade! A questão aqui é, entrançem-me o cabelo, porque é a vocês que amo.







quinta-feira, março 19, 2009



M: Achas que Deus tem um daqueles telefones dos psiquiatras dos anos 80 com luzes que piscam e que cada vez que falamos a luzinha verde acende-se? Já deve tar farto de nós caraças! Porra pás miúdas! Já andam nisto há três vidas! Xiça, ninguém aguenta!

V: HAHAHAHAHAHAHA....coma lolático....HAHAHAHAHAHAHAHAHA


M: Sabes que eu acho que é mesmo desta que ascendemos ao Nirvana fodasse!


V: Mas tens dúvidas?...fodasse!


M: Sabes o que acho? Que...HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.....


V: HAHAHAHAHAHAHAH....diz...diz...


M: Acho que o Bruno Aleixo é Deus...e o Busto é o anjo Grabriel...HAHAHAHAHAHAHAH


V: HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA.....pois é, lá na escola há amores desencontrados...


M: desencontradosssss


V: E ficamos tantas vezes sem saber....


M: SEM SABERRRRRRR


V: o que fazerrrrrr


M: Ó stôra vá lá!




Post Scriptum - Mariana, Martim, Mateus (king) Julian e Gabriella...et-omA .M

terça-feira, março 17, 2009

domingo, março 15, 2009





A noite começou mais negra que bréu, não do óbvio céu nocturno, mas de alma. Falar num passado recente que nos "confunde" o presente, e quem sabe o futuro, e ouvir que não se está no fundo do poço, mas simplesmente não se apetece subir mais. O chá de especiarias e viagens, a camomila e a confeitaria caseira. O café fofo do costume com as chaves, relógios, espelhos e bom som, caras de almas espelhadas que haviam visto melhores tempos. A turn, "então e se fôssemos hoje apanhar uma piela daquelas?!"...resposta unânime "bora!". O espírito virou bem e depressa e a viagem de metro até ao Bairro foi repleta de parvoíce agora, finalmente, solta "WHAT A DUMB!" que é como quem diz "CA BURRO!" mas para ser assim mais universal. Três garrafas de vinho depois, um maço de cigarros e as escadas da bendita rua do Clandestino, estávamos lindas! Estávamos no nosso cantinho fofo e não havia porra de grupo que não se viesse meter connosco, com argumentos como "queremos tar sozinhas, somos fufas, eu gosto mesmo é de póneis" achámos que era melhor passar à técnica seguinte, "ah e tal, e se fôssemos treinando e a partir de agora falássemos só inglês?" e assim foi. Percebemos que somos absolutamente convincentes, british accent, perfect one! E ao pedir a "lighter" encontrámos um grupo fofinho de quatro jovens catitas aos quais encenámos um erasmus de 6 meses durante 3 horas...eles não desconfiaram por nada que éramos portuguesas...foi, de longe, hilariante! Não me recordo de ter uma noite tão boa no Bairro, gastámos ao todo para as 3 a módica quantia de 7€50 (VIVA O BAIRRO!) e ainda fomos para casa da L. todas catitas a rir da noite surreal que se havia passado. As almas sossegam agora nos seus castelos de veias e artérias e o sorriso estende-se para olhos e lábios plenos. Um so thank you very much para as meninas L. e M., almas eternamente moradoras da minha.

Post Scriptum - WHAT A DUMB!



sexta-feira, março 13, 2009





The answer is no. Not because I am mad at you. I am mad at me for letting me stay in that same very corner for so long. I forgive myself, I hope you can do the same, for you.



terça-feira, março 10, 2009





Há um fascínio latente na madeira. Parece que nunca morre. Começa num pequeno sarcófago envolto em terra, preferencialmente molhada. O sol faz com que o gigante vá saindo, pé ante pé, não há pressa. O corpo é castanho, o cabelo verde, vermelho, amarelo, laranja, adornado com azuis e rosas, dependendo da época. Passa o tempo e as linhas definem-se, as rugas envolvem o tronco, a madeira ganha vida, podemos sabê-la ao percorrer as pontas dos dedos delicadas nas estradas que o tronco descreve. Fazemos doces dos frutos e xaropes do suco, o ambâr é só mais um material brilahnte, só...
Chega o frio metal, afiado, mercenário, de boas causas talvez, adivinha-se o fim acertivo, mas não. A madeira não morre. Passa pelas mãos de quem a conhece, trata, amacia, conforta e transforma. Há um fascínio, nas portas. A madeira nunca morre, podemos ver cada veio, cada camada ao passarmos o olhar por elas, ao tocar-lhes sobre o verniz. As portas sempre me disseram demasiado. Há sempre algo para além delas, sempre algo que não se espera. Há, até, cerimónia para com elas, não entrar sem bater, pode ser incómodo, inconveniente e isso, elas não querem. Porque elas são feitas para pensarmos que esses momentos não existem, e que existem. As portas escondem demasiados segredos e não é uma simples fechadura que as vão calar, não, por isso é que elas são feitas de madeira, porque ela, nunca morre. Está viva e ouve, sente, respira, como nós. É na certeza de que nos ampara que nos deixamos escorregar para o chão encostados a uma porta, com as mãos na cara a tentar esconder as lágrimas. Ela está lá, para segurar. Nós fechamo-la quando queremos fugir para o nosso mundo e abrimo-la a quem queremos que entre nele. Nós fechamo-la na esperança de nunca mais ninguém entrar. Nós confiamos-lhe os maiores segredos, até lhes arranjamos certeza de que nunca nos trairam, uma chave. Sempre me prendeu, aquele momento, em que se segura no puxador e se respira, antes de o rodar, porqu eno fundo, nunca estamos certos do que se esconde atrás da porta. No país das maravilhas a Alice percebe-me, ela dá-se ao trabalho de ficar mais pequena, maior, desde que seja para caber na porta certa. Sinto-me sempre um pouco mais criança quando encontro uma porta que me capture a atenção, aproximo-me, toco-lhe, sinto o cheiro da madeira e ouço, o som aparentemente oco da madeira aparentemente morta, mas não, está viva, porque a madeira...nunca morre.




quinta-feira, março 05, 2009



Amen to that...






And to this...being a nerd...all the way...