domingo, julho 19, 2009





A jogar Sims 3 com a Maria, na varanda da sala, com mais sete pessoas catitas em casa:


Vanessa - Estes sapatos ficam bem aqui não ficam?
Maria - Ficam ficam, são bem giros...e devem ser confortáveis!
Vanessa - ...o.O...

PAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

Pois claro, eles até existem e tudo!....

domingo, julho 12, 2009






Alguém me explica porque é que qualquer alminha deambulante quereria ter um ecossistema com camarões vermelhos num aquário minúsculo em casa?!?!?!?! É que de cada vez que eu vejo o anúncio fico sempre a pensar nisso...MAS QUEM RAIO QUER TER UM ECOSSISTEMA MINÚSCULO EM CASA?!...um coleccionador de miniaturas? Ainda mais mórbido...um coleccionador de miniaturas vivas! Quer dizer...ninguém merece...tar a ver o Grey´s Anatomy ou o Jim e de repente aparecer um aquário meio estranho com uma voz por trás a dizer "Ecossistema...a junção perfeita entre Natureza e Ciência!"...digam isso à Dolly...coitadinha!

Bem, já fiz a minha reclamação por escrito ao raio dos ecossistemas vivos! Essa também é boa...mas há algum ecossistema morto?!...Ai ai...

Post Scriptum - Verde Floresta ou Verde Esmeralda? Azul Mediterrânio ou Azul Topázio?...Onyx de certeza!...Paleta da Cin...pintar a casa é do caraças...


domingo, julho 05, 2009





É num cofre que se guardam. Os sonhos. Porque se querem guardados. Os sonhos. Querem-se trancados e intocáveis. Nada de almas deambulantes e intrusos indesejados. Nada de puxões no cordão-de-prata. Os sonhos não gostam de universos paralelos ao seu e querem a sua natureza perfeitamente impenetrada. Não se interrompem sonhos, porque eles fogem amuados. Não se forçam sonhos, porque eles desaparecem pela fechadura da porta. Os sonhos não têm limitações, nem foco automático. Vê-se tudo sempre desfocado, como que se tentasse ver o assassínio de alguém através de um vidro fosco. Vemos as cores, conseguimos destinguir silhuetas e algumas características até, mas nunca te tiram o véu. Quando os sonhos se juntam, e eu me lembro e tu te lembras, sabemos que a noite foi-nos roubada. Pelas almas irrequietas que não gostam, nunca gostaram, de estarem quietas no seu invólucro rouge e espasmóico. De nos lembrarmos que estávamos lá, e provavelmente, lá coniniuamos. Porque na intocabilidade dos sonhos descansam almas sedentas de toque, de solidão temida e amantes sôfregos. Os meus sonhos são tão intocáveis quanto os teus, porque é uma metáfora demasiado bem construída, o facto de o meu espigão característico nunca te ter picado, mas antes fascinado e o teu cabelo fogo nunca se ter afogado no meu oceano imenso. Os sonhos querem-se...silenciosos e secretos, querem-se como nós, querem-se...