sexta-feira, novembro 28, 2008





No cinema:

V.: Toma mais pipocas para o teu colo Vanessa...

Vanessa: Obrigada minha ninfa...já chega! já chega! (gargalhada) M. tira pipocas do meu colo à vontade...

M.: Tiro sim senhor, também posso comer directamente daí...

Silêncio....o.O...silêncio...o.O...GARGALHADA...

A cumplicidade é algo que sabe cada vez melhor a cada vez quer se expande...

quinta-feira, novembro 27, 2008

A little something of something big...







Post Scriptum - Speacial thanks to L., M., V. and J..

domingo, novembro 23, 2008




Dia 21 do mês 11 do ano 2008, 21h10 minutos, 22 anos se completam, uma alma cada vez mais preenchida. Os meus pedaços de alma espalhados pelas outras estiveram lá e fizeram-me ter câimbras nos maxilares, no abdómen, e em sítios inimagináveis de ter. A estrela brilhou, os olhos também, as velas apagaram-se e mais um rolo de fotografias imortalizado nos neurónios atarefados. Não conto mais, quem esteve sentiu a felicidade glutona e genuína. Merci, Thank you, Arigatou e muito, muito obrigada.

segunda-feira, novembro 17, 2008




Vi Veri Veniversum Vivus Vici


=

By the power of truth, I, while living, have conquered the universe.



Who are you?



Who? Who is but the form following the function of what and what I am is a man in a mask.



Well I can see that.



Of course you can, I’m not questioning your powers of observation, I’m merely remarking upon the paradox of asking a masked man who he is.



Oh, right.


Voilà! In view, a humble vaudevillian veteran, cast vicariously as both victim and villain by the vicissitudes of Fate. This visage, no mere veneer of vanity, is a vestige of the vox populi, now vacant, vanished. However, this valorous visitation of a bygone vexation stands vivified, and has vowed to vanquish these venal and virulent vermin vanguarding vice and vouchsafing the violently vicious and voracious violation of volition. The only verdict is vengeance; a vendetta held as a votive, not in vain, for the value and veracity of such shall one day vindicate the vigilant and the virtuous. Verily, this vichyssoise of verbiage veers most verbose, so let me simply add that it is my very good honor to meet you and you may call me V. But whom, might I ask, am I speaking?

I´m Evey.

Evey? E...V...Of course you are.

domingo, novembro 16, 2008






Sou, indiscutívelmente, um elemento da noite. Porque acho o azul-escuro uma cor muito mais graciosa que o azul turquesa, porque acho a Lua muito mais bonita eu o Sol, porque nasci observada por estrelas, porque acho a noite, qualquer noite, mágica, intocável e libertadora. Porque esta música prende-se nas molduras que retêm os anos que me passam. Porque eu gosto e me apaixono de cada vez que a ouço. Enjoy...



domingo, novembro 09, 2008

O filme? Bom, muito bom, despite of what many may think...It´s still subjective right? Art, I mean...Because, as long cinema is an art, we must consider the possibility...
Como gostei imenso da parceria, mesmo pendendo mais para o Jack White, achei que devia...partilhar...







Post Scriptum - Enjoy...

sábado, novembro 08, 2008





A estrada apresenta-se desnuda. Ao longe o mar dança com a areia o tango das sereias. A lua ilumina o traço contínuo e a mão segue pelo muro de pedra velho, frio, enrugado. A saia flui ao sabor da brisa gelada de princípios de Novembro, os pés sentem o alcatrão rachado e cortante e que a relembram que o frio, finalmente, chegou. Malha cinzenta, pelo joelho com pequenos adornos artesanais de pele calejada de agulha de tricot. Caminha sozinha, ouve-se, sente-se, ama-se. Ao longe o horizonte negro anuncia os pontos de luz que se vão pintando. Alguns acordam apagados, é uma linha inconstante de luzes impossíveis de reproduzir. Brinca com os dedos desenhando no ar a ligação entre cada estrela fingida e lembra-se que é assim que os vê, os momentos que a fazem contrair os músculos da face. Sorri, leve e genuínamente. Mais à frente está um túnel, o coração acelera, problemas mal resolvidos com o escuro, sempre achou que a luz de presença era a sua melhor amiga. No túnel ouvem-se as palmas desnudas dos pés no chão húmido da noite longa, o eco lembra-a da imensidão de uma solidão. O cabelo outrora liso deixa-se encaracolar pelo passar das horas e do ar salgado. Fora do túnel o ar é mais leve, a lua beija-a de novo e as luzes tornam-se mais próximas. O caminho vai encontrando o seu término e a chave que percorre o peito ao seu encontro roda três vezes na fechadura antiga de ferro trabalhado. A saia cai, a água quente lava o negro dos pés, o vício de andar descalça onde quer que seja. A lua quase que desapareceu e o laranja denota-se num traço fino no horizonte. Escorrega por entre os cobertores e encontra a cama quente. A espera termina, os braços envolvem-na e puxam-na. O cheiro do incenso de canela e mel invade o silêncio e o fumo passeia nos feixes de luz, fragmentos fantasmagóricos de olfactos sensíveis. Em casa? Qual?...Passeia-se por vários portos de abrigo e aquece-se em todos, ama, a todos. Vê o casaco azul-escuro debruado a branco e o chapéu de marinheiro e lembra-se que o coração permanece, ainda, fechado, no útero da madrinha, trancado no báu de sândalo, à espera de quem nade até ele e o abra. As pálpebras fecham-se finalmente, o farol apaga-se e o sol emerge para o seu mandato universal, amanhã um novo porto, neste a promessa de voltar. Até amanhã.





Mêda 2008, Los VaVaMajo + "Peter Griffin" are back, inner smile size of the world...







Post Scriptum - Silent loud days, scripts are to come...