Voltar às origens, chegar a casa, tirar as sandálias, despir-me em direcção ao banho. A música, chill out, de fundo e o incenso a queimar, baunilha. A água corre, eu mergulho, os sais de gengibre já borbulham no quente, entro noutro mundo, o meu. É como se fosse um underwater world onde vejo as formas distorcidas pela água, turvas no silêncio demorado da imersão. O sol cai lá fora e escurece cá dentro restando uma ténue amostra de luz, a pele engelhada dá de si e o kimono de seda chama o meu corpo quente e com cheiro a óleo de jasmin. O cabelo escorre um fio de água que corre pelas costas, atravessa a curva traseira e aloja-se no meio das pernas, como que se a esconder, a desavergonhada. A lua cumprimenta-me, eu retribuo, sento-me na cama e medito, tenho um encontro à muito marcado e adiado comigo mesma, a minha menina superior. A brisa quente lambe-me as pernas ainda molhadas e lembra-me que o top amarelo está no armário, desejoso por sair, talvez amanhã se o sol me deixar, faço-lhe concorrência. O incenso chega ao fim e a noite...essa ainda mal começou.
quarta-feira, maio 21, 2008
Voltar às origens, chegar a casa, tirar as sandálias, despir-me em direcção ao banho. A música, chill out, de fundo e o incenso a queimar, baunilha. A água corre, eu mergulho, os sais de gengibre já borbulham no quente, entro noutro mundo, o meu. É como se fosse um underwater world onde vejo as formas distorcidas pela água, turvas no silêncio demorado da imersão. O sol cai lá fora e escurece cá dentro restando uma ténue amostra de luz, a pele engelhada dá de si e o kimono de seda chama o meu corpo quente e com cheiro a óleo de jasmin. O cabelo escorre um fio de água que corre pelas costas, atravessa a curva traseira e aloja-se no meio das pernas, como que se a esconder, a desavergonhada. A lua cumprimenta-me, eu retribuo, sento-me na cama e medito, tenho um encontro à muito marcado e adiado comigo mesma, a minha menina superior. A brisa quente lambe-me as pernas ainda molhadas e lembra-me que o top amarelo está no armário, desejoso por sair, talvez amanhã se o sol me deixar, faço-lhe concorrência. O incenso chega ao fim e a noite...essa ainda mal começou.
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3 comentários:
Por que é sempre bom aquele mundo onde relaxa-mos e tal.
Ainda por cima se for dentro de uma banheira com sais e incenso.
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Um bom banho...E a sensação que fica depois...E a noite mal começou...Isto é mais do que certo!
;)
Beijos!
vê lá, não fiques muito tempo no banho, a água arrefece!!
è bom ver que o trabalho chega ao fim, trocas de residência de novo!
Relaxa, e aproveita!
Um beijo, ausente como tenho estado, aqui
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