O meu amor tem lábios de silêncio
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E lábios de silêncio
E abraça-me onde a solidão termina
O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito
O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura
O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe
O meu amor existe, Jorge Palma
Post Scriptum - No doubts pumpkin
5 comentários:
gosto muito da parte do "o meu amor tem trinta mil cavalos"
sempre sonhei de casar com uma gaja rica ou então de ter um amor poderoso
eheheh
Parvoice congenita
Beijos
eu prefiro a parte de " sarou as minhas feridas e pôs-me a salvo para além da loucura"
Não há como negar o que além de palpável, visível é também circundante (e que abraça). Existe e não esqueço. E põe-me a salvo para além da loucura, também. *
Gosto destes dois juntos:
O meu amor tem lábios de silêncio
E abraça-me onde a solidão termina
A Lua sangra no celeste
Aprisionada está a razão
Olhos sem a virtude da luz
Uma fria pedra no coração
Um banco de jardim
É leito do rei da sarjeta
Almofada de encardido cartão
Acomoda esta carcaça inquieta
Bom domingo
Mágico beijo
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