Qual é o ponto de viragem? Diz-me, tu que já viveste. Quando é que deixas de ouvir as canções de infância para perceber as letras numa língua estrangeira? Começas por apanhar o refrão, depois procuras por lyrics. Gostas da banda. Quando é que deixas o comercial para apreciar o "especial"? Lembras-te que cresceste ao som deles, que recordas cada nota, cada palavra, cada tempo. Não sabes bem como mas parece que a cada acorde te reportas para escassos espaçamentos temporais de ti. Quando é que começas a ouvir algo que sentes ser só teu? Mais ninguém parece conhecer, apreciar, tocar como te toca. Descobres gostos comuns que não o são. Peculiares chamam-lhes, é raro encontrares com quem os partilhar. Tão raro. Quando é que atinges o patamar de ficares preso num loop de algo que nunca pensaste vir a gostar? Clássica, a música. O som do viciante piano, da guitarra excelentemente bem tocada, como se nem tocada fosse, mas amada pelos dedos. As cordas, os de percursão, as teclas, os de sopro. A envolvência de uma perfeita sinestesia que te eleva a um estado original. Estiveram sempre lá, os que ouves agora. Estavam lá mesmo antes de tu estares. Sentes-te pequeno, indefeso, arrebatado por tamanha beleza, arte, genialiadade. Eles fazem revistas sobre ela, jornais, blogs, sites, fóruns, debates, conferências, concertos, showcases...ela. A arte mais próxima de plagiar condignamente o sentimento original. Ouve e sente, não negues a sua natureza magnética e sobrenatural. Enjoy...
quinta-feira, fevereiro 26, 2009
Qual é o ponto de viragem? Diz-me, tu que já viveste. Quando é que deixas de ouvir as canções de infância para perceber as letras numa língua estrangeira? Começas por apanhar o refrão, depois procuras por lyrics. Gostas da banda. Quando é que deixas o comercial para apreciar o "especial"? Lembras-te que cresceste ao som deles, que recordas cada nota, cada palavra, cada tempo. Não sabes bem como mas parece que a cada acorde te reportas para escassos espaçamentos temporais de ti. Quando é que começas a ouvir algo que sentes ser só teu? Mais ninguém parece conhecer, apreciar, tocar como te toca. Descobres gostos comuns que não o são. Peculiares chamam-lhes, é raro encontrares com quem os partilhar. Tão raro. Quando é que atinges o patamar de ficares preso num loop de algo que nunca pensaste vir a gostar? Clássica, a música. O som do viciante piano, da guitarra excelentemente bem tocada, como se nem tocada fosse, mas amada pelos dedos. As cordas, os de percursão, as teclas, os de sopro. A envolvência de uma perfeita sinestesia que te eleva a um estado original. Estiveram sempre lá, os que ouves agora. Estavam lá mesmo antes de tu estares. Sentes-te pequeno, indefeso, arrebatado por tamanha beleza, arte, genialiadade. Eles fazem revistas sobre ela, jornais, blogs, sites, fóruns, debates, conferências, concertos, showcases...ela. A arte mais próxima de plagiar condignamente o sentimento original. Ouve e sente, não negues a sua natureza magnética e sobrenatural. Enjoy...
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1 comentário:
Recordações de infância, nunca se perdem!
Beijo
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