Levanta-se o pó de uma casa mal tratada. Escondem-se as gotas de transpiração por entre suspiros de cansaço. Cobrem-se as paredes de tinta. Foram escolhidas com cuidado, como tudo, ao pormenor. Na sala mora o Oriente, por entre paredes laranja e papel de parede negro desenhado. Os ornamentos específicos e o incenso que queima, sempre. Prendem-se quadros, vestem-se paredes e enche-se a casa de presenças que se marcam a partir do momento que pisam o chão, agora lavado e tratado. No quarto mora o mediterrâneo com o azul típico e os tons terras que trouxe o castanho, o tecto desenha o céu e embala o sono de quem lá mora. O escritório pertence à natureza, verde, porque sim. E poderiam contar-se mil e uma cores nestes metros quadrados que agora são meus...e teus. Que podemos abrir com uma chave e trazer para dentro as minhas meninas, L. e M. e fingir que é a nossa casa de bonecas. Foi tudo tão rápido que o medo é vertiginoso, mas absolutamente compensatório. O chá faz-se, deixa-se arrefecer e gela-se com folhas de hortelâ, porque o calor é imenso e a serra sabe bem demais, para olhar, admirar e...viver. A felicidade é inimiga dos poetas e o mundo seria quase incolor sem a poesia, mas a verdade é que, por enquanto, não me apetece escrever poesia, apetece-me vivê-la. E quando for grande quero ser assim... Post Scriptum - Podemos estar a tentar sobreviver a baleias assasínas no meio do oceano, mas deixar que os portáteis se molhem é que não!...As almas, sendo gémeas ou não, unem-se em uníssuno. .et-omA
sábado, agosto 29, 2009
Levanta-se o pó de uma casa mal tratada. Escondem-se as gotas de transpiração por entre suspiros de cansaço. Cobrem-se as paredes de tinta. Foram escolhidas com cuidado, como tudo, ao pormenor. Na sala mora o Oriente, por entre paredes laranja e papel de parede negro desenhado. Os ornamentos específicos e o incenso que queima, sempre. Prendem-se quadros, vestem-se paredes e enche-se a casa de presenças que se marcam a partir do momento que pisam o chão, agora lavado e tratado. No quarto mora o mediterrâneo com o azul típico e os tons terras que trouxe o castanho, o tecto desenha o céu e embala o sono de quem lá mora. O escritório pertence à natureza, verde, porque sim. E poderiam contar-se mil e uma cores nestes metros quadrados que agora são meus...e teus. Que podemos abrir com uma chave e trazer para dentro as minhas meninas, L. e M. e fingir que é a nossa casa de bonecas. Foi tudo tão rápido que o medo é vertiginoso, mas absolutamente compensatório. O chá faz-se, deixa-se arrefecer e gela-se com folhas de hortelâ, porque o calor é imenso e a serra sabe bem demais, para olhar, admirar e...viver. A felicidade é inimiga dos poetas e o mundo seria quase incolor sem a poesia, mas a verdade é que, por enquanto, não me apetece escrever poesia, apetece-me vivê-la. E quando for grande quero ser assim... Post Scriptum - Podemos estar a tentar sobreviver a baleias assasínas no meio do oceano, mas deixar que os portáteis se molhem é que não!...As almas, sendo gémeas ou não, unem-se em uníssuno. .et-omA
domingo, agosto 23, 2009
Nop, não há, na pa, rien, niente e coisas afins...
Tempo...
Para sentar e escrever...
Para pôr net em casa...
Para estar em casa...
Para não estar em casa...
Para tudo e para o que não existe...
Há...
Para o que importa e sempre importou...
Importará...
Sempre...
Assim que a net estiver, finalmente, viável, um conto merecido das histórias veranescas de um ano visto com lâmpadas de tungsténio...
E o que eu gosto da palavra tungsténio...
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