sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Dizes que só escrevo coisas deprimentes, que é mais um diário que outra coisa, mas que lá vais passando...
Aquele brilho que eu tinha quando me conheces-te, diz-me, perdeu-se?já não brilha? ou foram os novos óculos de sol que te toldaram a vista? depois tiras os óculos e comparas algo estranho, inexplicável a Casablanca...
Eu gosto de nevoeiro, gostava de ver através dele e de saber o que me espera, não sei e chateia-me, chateia-me de um modo que nunca entendes-te e nunca quises-te entender porque nunca estiveste para aí virado. Eu gosto de nevoeiro, eu sou complicada, tu vais dizer que não, que isto é da idade, que isto passa que amanhã já me esqueci. Não me esqueço nunca mas tu não vês e nunca vis-te. Cresci demasiado depressa, as circuntâncias assim o ditaram. Por alguma razão te chamo o que chamo, mas tu também não deves estar para aí virado. Peço desculpa pela falta de brilho, é o nevoeiro que me ofusca.
Talvez um dia, tal como Casablanca, te veja em Lisboa depois do nevoeiro...

2 comentários:

Elsita disse...

Eu digo-te: "Play it again, Sam".

Anónimo disse...

lá vou eu ter de rebater...
nada disso....
negativo....
nem por sombras ( quanto mais nevoeiro )
nem sempre o que se diz, se faz entender ( mas isso entendes tu)
gosto de gostar do que aqui vou lendo, gosto de continuar a gostar de quem és ( rapida ou lenta a crescer)
gosto de gostar do brilho dos olhos no meio do nevoeiro de Lx ou de Paris...
Mas nem sempre o entendimento a disposiçao os olhos e a alma( profunda esta)....sao espelhos...
o nevoeiro tem dias que é geral e a confusao permanente...
mas gosto de gostar