terça-feira, julho 03, 2007

O japonês estava óptimo, o chá verde a acompanhar aguça-lhe sempre o gosto a especiarias. A piscina estava fresca, não fria mas sim fresca, o vento rompia o olhar cristalino gelando-o. Os aguaceiros fechavam-se, agora, sob um sol revolto e Sintra foi a meta escolhida da noite. O "Café da Vila" intacto, com o tipíco cappuccino que me delicía a âmago e o cheiro a madeira envelhecida que me reportam para memórias ainda não vividas. As chaminés testemunhavam os sorrisos felizes e o nitrato de prata marcava o momento para a eternidade. Subimos a serra numa de aventureiros noctivagos e o medo arrepiou-me a espinha de adrenalina. A neblina envolvianos e o ar inconfundível a puro invadianos os pulmões. As fontes sempre me fascinaram, o som da água faz-me sentir deliciosamente bem, o seu toque refresca-me a pele enrubescida.
Por entre fantasmas que aparecem e desaparecem como que brincando com quem deles se inspiram, parámos numa pequena loja que dizia "relíquias e antiguidades ciêntificas" e deliciámo-nos com bobines antigas, frascos de ingredientes e mapas amarelados.
O carrocel encerrou o ciclo e a noite continuou como se não houvesse amanhacer para picar o ponto. Sintra detem-me por inteiro.

5 comentários:

AmSilva® disse...

parece um final de dia sonhado e desejado, a minha duvida, será real?!? porque perfeito já parece...
e Sintra, a serra encerra misterios...

Vanessa Lourenço disse...

Perfeito foi, perfeito é...real, sem dúvida.*

Bárbara V Brito disse...

tenho de começar a saber dos teus passseios pelo blog, pois esta dito de uma forma bem mais requintada. beijokas minha doçura

Kátia disse...

Gostei do seu escrito.E se foi real,foi bem aprazível o passeio.
Obrigada.

eduardo jai disse...

Já voltaste? :)