sexta-feira, janeiro 16, 2009





Acho que finalmente me começo a aperceber de linhas ténues que se tornam mais nítidas. Adoro ouvir histórias, de todo e qualquer tipo e acho que me esculpi para ser uma excelente ouvinte, porque do que eu gosto mesmo muito, é de ouvir histórias. As de amor são as mais populares e que proliferam no meio dos contos. Vi-me uma excelente absorvente e ponto de passagem para essas mesmas histórias. Resolvi que se nunca tiver a minha, não faz mal, porque ouvi aquelas que gostava de ter tido. Disseram-me que não me preocupe ( é um frase usada para quase tudo, mas serve a tudo tão bem ), que terei sempre os meus momentos "hollywodescos" e dignos de serem contados. Já pensaram em como seria perceberem que a vossa existência pode rodar apenas em volta de cinco minutos que se atrasem para sair de casa para desencadearem uma sequência de acontecimentos, supostamente, imprevistos e independentes para que outro alguém tenha um ponto de viragem que de outra forma não teria? Peões, no tabuleiro de xadrez de outra pessoa que nunca viram a cara, não recordam os olhos ou os traços. Pois eu digo que se assim fosse, gostava de ouvir essa história, porque afinal, naquilo que eu sou mesmo boa, é a ouvir histórias. Quando quiserem ouvir uma, ou contarem-ma, peçam, porque eu, bem eu...adoro histórias.

3 comentários:

Maria disse...

E se eu te disser que és a minha história?

:)

AmSilva® disse...

nunca te disseram que a tua vida é uma história, ou que dava um filme?!?!?
Eu assim costumo dizer: a minha vida dava um filme, ou melhor, uma série!!
É verdade que nós escutamos as histórias dos outros, e umas enjoativas outras fascinantes, mas alguém há que também escuta outras histórias, e uma será a tua!
beijos, dos bons ( com ou sem história)

Heduardo Kiesse disse...

pudesse eu fazer e ser arte da tua história nem que fosse apenas por uma parte!

bom-fim-de-semana-bom!!