Definição de Bonito no dicionário:
adj.
adj.
1. Agradável à vista ou ao ouvido.
2. Digno de menção.
3. Irón. Em bons lençóis, bem-arranjado.
s. m.
4. Brinquedo, boneco.
5. Espécie de atum.
fazê-la bonita: fazer um disparate.
Bonito...
Bonito é sinónimo de subjectivo, um objectivo presente.
Bonito é saberes a tua idade e admiti-la, teres orgulho de pronunciar que tens 2+20 ou 5+70 ou mesmo 1+100 e sentires o orgulho em que cada letra com que a pronuncias.
Bonito é saberes ler a beleza subtilmente bordada nas entrelinhas, é saberes beber as linhas de quem te toca e te beija num oceano de pureza de sentimento.
Bonito...uma cambada de babuseiras anteriormente escritas...mas sentidas.
Bonito é saberes quem és, mudares constantemente, nunca estagnar, manter o teu cerne, mudar a tua crosta e fazeres uma translacção contínua.
Bonito é saberes ler uma pessoa sem lhe falares, ouvires o que ela te diz sem ela abrir a boca, por vezes nem os olhos.
É pousar a cabeça no teu e no teu peito e ouvir bater o que faz respirar.
É não me preocupar com futilidades de marcas e politicas ostracizantes.
É mandar à merda a sociedade que me diz que preciso de um certificado de inteligência para fazer o que mais me apaixona.
É ter pena de quem se acha superior só porque tem palas à frente dos olhos e no fundo se lhe tirássemos um pindericalho que fosse caíam que nem areias movediças.
É não ter a mania disto ou daquilo...só disto ou daquilo, daquilo e disto que eu sei que tenho...a mania ou não.
É não querer saber que estou de kimono à janela do rés-do-chão ou pôr a música mais baixa porque pode incomodar alguém...a meio da tarde.
É respeitar todos e controlar a vermelhidão inerente no impluso de partir a cara a metade das pessoas que se cruzam no meu dia, seja por estupidez, ignorância ou má educação.
É poder dizer que te Amo perdidamente e que não quero saber de sentimentos de posse doentios que proibem pessoas iluminadas de se iluminar ainda mais.
E é poder dizer que eu e tu estamos tão mas tão acima de tudo isto que algumas pedras já sairam do caminho e jazem agora no inevitavel afogamento por estagnação no lago de águas infétidas que é a mesquinhice e regressão negativa.
É não fazer sentido nenhum e mesmo assim dizer "que se foda que eu também não me importa e a ti também não..."
É saber-te nas minhas manhãs de domingo e nos meus fins de dia no metro a ouvir-me a comer bolachas Maria...Maria.
É aprender a fazer salame de chocolate e enfardar o I. para não estragar os dentinhos perfeitinhos, com falha e tudo.
É estar sentada em frente ao portátil e desbobinar, literalmente o que me vier à cabeça, na certeza de que mesmo sendo a maior idiotice que já se escreveu tu me entendes em tudo e sorris, partes-te a rir e sublinhas cada letra, mesmo as vírgulas, porque seriam as que tu porias também.
Porque isto my dear, my love, my soul, chama-se amor, chama-se devoção, carinho, paixão, admiração e necessidade...de te ter aqui, agora, sempre, uma, duas, três, mil e sete vidas, só para ser diferente.
Já descobrimos porque aqui estamos...agora resta apreciar gelados e saladas de domingo...
Um Amo-te profundo da tua eterna amante my Pumpkin.***
1 comentário:
Aconteça o que acontecer, já estive antes, neste impasse e acho que mais que uma vez. Por isso, se eu agarrar em mim e em mais um par de coisas e desaparecer por esse mundo, vai lá ter comigo. Vou-te contar pelos sítios por onde re-passei sozinha ou com alguém e vou-te re-apresentar pessoas com quem nos vamos sentar e apreciar mais uma vez... tudo.
Nunca vou conseguir ser normal. Devia pedir desculpa? De todo, meu amor. De todo.
Depois de se descobrir isto*, fica-se tão mais calmo, mais ciente. Curto ou longo que seja o caminho, já houve algum impacto.
Bonito... não cabe nas costuras de tanta gente que eu tenho o maior orgulho de conhecer, de abraçar, de (me) partilhar. Somos tantos dentro de cada um.
Sempre aqui,
Maria*
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