Voltei, do frio gélido que me fazia parecer a Heidi sempre de faces rosadas. Estava linda, estava lá. Gostei de muitas coisas, deisludi-me com outras ( estava à espera que a Torrei Eiffel fosse um objecto fálico muito maior) e deliciei-me com a Mona Lisa atrás de um sistema de segurança que mais parecia estar ali o Da Vinci em pessoa. Estive no relax num spa marroquino envolta em cheiros de oléos de jasmin e rosa egipcia, sabão negro e argila e chá de menta. Amei Notre Dame no seu silêncio crepuscular e cofral de reliquias como Pietá, pérolas para os olhos. O Sena estava revolto e brilhante sob o fraco sol que rompia a neblina que se fazia sempre sentir. Perdi-me sozinha em busca do Moulin Rouge e deliciei-me com as livrarias do Cartier Latin. Senti-me bem, e mal. Gostei muito de Paris, mas nunca pensei sentir tantas saudades de tanta coisa. Tenho andado muito chorona, se calhar porque sou portuguesa, e se há palavra que define o povo português é saudade. Tinha principalmente saudades das vozes, da voz dele, da voz dela, da voz que me acalma, da voz que me faz sorrir, da voz que me traz sempre saudades.Fui, fiquei e voltei, mas sempre com uma lágrima, nem que fosse em pensamento.
Um beijo
1 comentário:
Estou aqui minha pequena loirinha =) tive saudades tuas... as sms grátis da vodafone trairam-me e uma constipação também * gsto mt de si
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