É por momentos destes que se pautam os "altos e baixos" das almas circundantes. Início de viagem normal, "temos de ir um bocado depressinha porque as lojas lá fecham às 7!", panica a L., nem era um fim-de-semana a sério em Peniche se a L. não panica-se! hahaha!
O caminho todo agarradinhos à barriguinha que doía doía de tanto rir, a Britcom a patrocinar os momentos "ai que me vai cair o maxilar!". Chegámos e fomos a uma pequena localidade, daquelas amorosas que tem só uma padaria, uma mercearia que é tipo 3 ou 4 em 1, frutaria, talho, etc...
À porta estava uma cabra e um porco em tamanho real feitos de uma material muito muito leve e que, depois de todas as compras feitas, achámos que ficava mesmo bem no meio da passadeira em frente, fugir po carro e tal e observar o belo espectáculo que eram os carros todos a parar para dar passagem ao porco...bonito, bonito...
Sítio do costume a seguir (sim, é o Pingo Doce, passando a publicidade) e quando se chamam as meninas à caixa central, "Carla à caixa central", o A. resolve gritar muito muito alto "Ó CARLAAAAA!", roubar carrinhos de compras e coisas afins, igualmente bonito, bonito...
Chagada à casa de Peniche, docinhos feitos, sangria feita, jantar servido, loads and loads of laughter e uma noite absolutamente digna de "Morangos com Adoçante", canções à volta da viola, deitadas na relva encharcada para olhar para o céu estrelado onde se vêem duas estrelas cadentes e a música "Eye of the Tiger" patrocinada por A., M. e V., todos com calças de pijama, preferencialmente flanela às flores ou aos ursinhos e sweat-shirts com capuz, tal qual Rocky 1, 2, 3, 4, 5 e 6.
Filmagens pouco ortodoxas ao som de Dina "Peguei trinquei e meti-te na cesta", conversas de almas iluminadas na cama com elevação inesperada e a criatura de 31 anos que foi a coisinha mais despreocupada da noite, hahaha!
Domingo começou cedo cedo para quem se deitou cedo cedo (por volta das 5h da manhã) e o pequeno-almoço fofinho seguiu-se da praia demasiado apetecivel. V., M. e I. provam que parecer-se "bifo" tem muito que se lhe diga com escladões imprevistos na carinha laroca. O churrasco esperava no jardim com o chouriço, as espetadas, a broa de milho e as bebidas fresquinhas, a relva e as aranhas e a toalha do SpiderMan. A música pimba e as sobremesas, as parvoíces e o amor que era tão, mas tão palpável.
O cabo Carvoeiro encerrou mais um fim-de-semana perfeito de almas espelhadas, apaixonadas, amantes, cúmplices e orgulhosas de nos termos uns aos outros.
Ficou a promessa "Spoon Gang", brevemente num restaurante perto de si, uma vez por mês, sempre a mesma colher para provar novos sabores e, para mais tarde recordar, purum!
Post Scriptum - Obrigada A., M. e principalmente, o meu anjo de asas douradas, a minha L.
2 comentários:
Foi mais um fds sem palavras!!
Obrigada eu, pela vossa presença inigualável, insubstituível, indispensável e imprescindível. Sem vocês, não faria qualquer sentido. Vocês ensinam-me todos os dias o que é ter verdadeiramente Alguém no mundo, que é muito mais do que ter simples amigos. Eu tenho-vos a vocês! Spoon Gang =) Amo-vos meus Querubins!
"Eu já fui muito feliz na Consolação!"
Eu tenho a dizer que nós em Reinaldes, no Baleal, na Atouguia da Baleia, em Peniche, em Sintra, no Chinês (sim, naquele chinês na av. de Roma perto da casa da L.), no Txacoli... "Maria, saladaaaaa! Uma saladaaaaaa, sim?", _"Sim, António, uma salada (check)!"
Brasileiro a servir maluco. Fazer tontices na rua, parar nos sinais vermelhos e assustar de morte a L. e a M. (ficava já ali no Lumiar). Fazer uma viagem linda mesmo com chuva e com a cabeça na lua quando a L. ia tirar o ticket e me pedia o dinheiro da portagem. O rádio que decidiu encravar... porque só lê cd's originais porque é elitista com'ó raio. Ouvir músicas pimba, 80's... Venga BOYS! :| E esquecer que no banco de trás estava gente que conheci há bocado e cantarmos. Saber que atrás de nós, muito atentos, que nem umas meninas da condução vinhas tu, o A. e o I. agarrado à prancha! ahahaha
É fazer merda, rir tão alto que até o porco do talho foi parar à passadeira (sempre consciente das regras! não brinquemos) com medo de nós. É andar no pingo doce a fazer rally com o carro das compras. É falar com sotaque beirão, mandar bitaites e dicas para o ar para avisar que as personagens não somos nós, afinal. É comer e cozinhar bem como tudo e perceber que somos uma família onde quer que estejamos. É tirar fotos com as caras mais otárias do mundo e estar-nos nas tintas porque ficaram tão mas tão boas para mais tarde recordar os dias mais risonhoss. É ter ideias parvas, quase inconcretizáveis, pensar alto e já estarmos de mãos dadas e a mergulhar na água sem pensar. Tira a roupa, toma banho. Veste. O Sol. As sobremesas. A relva. A música... seja lá ela qual ela for. A noite antes. As violas. Três!!! O medley. A Black cantadinha por nós! Tudo filmado. Tudo! É entrar na cozinha do piso de cima e sentir que definitivamente já tinhamos estado lá os quatro. A nossa disposição nas mesas é quase sempre a mesma, já reparaste? Elementos, 4. O equilíbrio perfeito. A colher no bolso da frente da camisa, o sol a bater na cara, a chuva, a neve, levar com pranchas na cara, o que for.
Olá, eu sou a Maria. Estes são os meus irmãos, os meus amores. E como me dizia a L. há umas horas... vamos ter um batalhão de filhos para mudar a estatística que diz que as crianças em Portugal são infelizes!
Mandemo-nos para o chão, esfolemos os joelhos, façamos de observantes-participantes em novelas mexicanas de 3ª categoria. Falemos Inglês very very british até que nos esqueçamos que somos portugueses.
Falemos a língua universal.
Sem condições, apesar disto tudo.
Sem elas. Porque não as há!
Somos livres.
E eu quero mais e mais disto, de vocês!
1986 é aquele ano! :D
Colheita da boaaaaa!
O resto é subentendido! Mas amo-vos! (shhhh ;))
Enviar um comentário