quarta-feira, setembro 30, 2009




Li agora o teu email. Ouço cada palavra sair da tua boca como se mas sussurrasses ao ouvido. Nunca estás longe, porque nunca estiveste. O tempo não tem tempo para nós porque para nós ele não existe. O que se espaça entre nós não são dias ou noites sem nos vermos, é um cordão, umbilical, que quando está longe começa a vibrar, vibra, vibra muito, imenso. Quando estamos perto ele laça-se à nossa volta a envolver-nos no abraço que somos nós, eu e tu completas de tudo e com tudo. Porque no fundo sei que me bastas mesmo quando nada mais há e porque casa pensamento meu te chega à velocidade telepatica da nossa luz.

Até já my love.*

Post Scriptum - Esta é para ti, porque me sabe indiscrtvelmente bem ouvi-la.


sexta-feira, setembro 25, 2009


Post Scriptum - For the tough (perfect) mornings...











segunda-feira, setembro 21, 2009

sexta-feira, setembro 18, 2009





O tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu ao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto o tempo tempo tem...

Tempo 1: As almas cruzem-se. Conhecem-se numa missão artistíco-informativa partilhada ao longo de três anos.

Tempo 2: As almas passam a ser mais que meros desconhecidos, colegas, não, isso não, mais, muito mais, cada vez mais.

Tempo 3: As almas já não querem saber de um mundo em que a outra não o partilhe.

Tempo 4: Novas almas preenchem o espaço envolvente. Tempos felizes, tão felizes, ingénuos, intocados, puros.

Tempo 5: Esmorece, esbate, desgasta, almas sofredoras de atrito, a capacidade e vontade de superar e o sentimento de que tudo foi em vão.

Tempo 6: Passam 3 anos, passam dores, sorrisos e manias, pânicos e fobias, mas o papão permanece.

Tempo 7: O loop, dá-se o "desmame", a realização de que nada há a fazer.


Parecem actos de uma peça longa, com princípio, meio e fim. Não me apetece tocar no assunto directamente, por isso muno-me de metáforas linguísticas e imagéticas, para expressar, à minha maneira, o que se vai passando. Mais uma alma perdida, mais uma que sai das fotografias mentais do futuro e passa a ser mais uma sombra que passa de vez em quando, mas como é uma sombra, não se vê mais que a parede por trás ou o chão por baixo...nada mais...não deixa marca, não toca, não sente, não faz sentir. Há golpes maiores que os outros, piores são quando são um ângulo de 180º abrupto e espinhoso. Tantas palavras deitadas por terra, tantos sorrisos a serem guardados num cofre, memórias são e serão, não mais passarão disso. Hão-de se perder por entre pequenos grãos de areia e só terão um grão no fundo da ampulheta que lembre a sua existência.

Post Scriptum - Esta doeu...mas não é nada que não se aguente...ficamos cá nós para mais uma volta na roda, a ver passar eternos meros grãos de areia...


sexta-feira, setembro 04, 2009





Definição de Bonito no dicionário:


adj.
adj.
1. Agradável à vista ou ao ouvido.
2. Digno de menção.
3. Irón. Em bons lençóis, bem-arranjado.
s. m.
4. Brinquedo, boneco.
5. Espécie de atum.
fazê-la bonita: fazer um disparate.

Bonito...

Bonito é sinónimo de subjectivo, um objectivo presente.

Bonito é saberes a tua idade e admiti-la, teres orgulho de pronunciar que tens 2+20 ou 5+70 ou mesmo 1+100 e sentires o orgulho em que cada letra com que a pronuncias.

Bonito é saberes ler a beleza subtilmente bordada nas entrelinhas, é saberes beber as linhas de quem te toca e te beija num oceano de pureza de sentimento.


Bonito...uma cambada de babuseiras anteriormente escritas...mas sentidas.

Bonito é saberes quem és, mudares constantemente, nunca estagnar, manter o teu cerne, mudar a tua crosta e fazeres uma translacção contínua.

Bonito é saberes ler uma pessoa sem lhe falares, ouvires o que ela te diz sem ela abrir a boca, por vezes nem os olhos.

É pousar a cabeça no teu e no teu peito e ouvir bater o que faz respirar.

É não me preocupar com futilidades de marcas e politicas ostracizantes.

É mandar à merda a sociedade que me diz que preciso de um certificado de inteligência para fazer o que mais me apaixona.

É ter pena de quem se acha superior só porque tem palas à frente dos olhos e no fundo se lhe tirássemos um pindericalho que fosse caíam que nem areias movediças.

É não ter a mania disto ou daquilo...só disto ou daquilo, daquilo e disto que eu sei que tenho...a mania ou não.

É não querer saber que estou de kimono à janela do rés-do-chão ou pôr a música mais baixa porque pode incomodar alguém...a meio da tarde.

É respeitar todos e controlar a vermelhidão inerente no impluso de partir a cara a metade das pessoas que se cruzam no meu dia, seja por estupidez, ignorância ou má educação.

É poder dizer que te Amo perdidamente e que não quero saber de sentimentos de posse doentios que proibem pessoas iluminadas de se iluminar ainda mais.

E é poder dizer que eu e tu estamos tão mas tão acima de tudo isto que algumas pedras já sairam do caminho e jazem agora no inevitavel afogamento por estagnação no lago de águas infétidas que é a mesquinhice e regressão negativa.

É não fazer sentido nenhum e mesmo assim dizer "que se foda que eu também não me importa e a ti também não..."

É saber-te nas minhas manhãs de domingo e nos meus fins de dia no metro a ouvir-me a comer bolachas Maria...Maria.

É aprender a fazer salame de chocolate e enfardar o I. para não estragar os dentinhos perfeitinhos, com falha e tudo.

É estar sentada em frente ao portátil e desbobinar, literalmente o que me vier à cabeça, na certeza de que mesmo sendo a maior idiotice que já se escreveu tu me entendes em tudo e sorris, partes-te a rir e sublinhas cada letra, mesmo as vírgulas, porque seriam as que tu porias também.

Porque isto my dear, my love, my soul, chama-se amor, chama-se devoção, carinho, paixão, admiração e necessidade...de te ter aqui, agora, sempre, uma, duas, três, mil e sete vidas, só para ser diferente.

Já descobrimos porque aqui estamos...agora resta apreciar gelados e saladas de domingo...

Um Amo-te profundo da tua eterna amante my Pumpkin.***