quinta-feira, maio 29, 2008



Chamaram-me demónio, acedo, sinto-me um...

quarta-feira, maio 28, 2008



Oração do Panicanço


PAP que estás no portátil

Abençoada seja o dia da tua entrega
Santificado seja o nosso cérebro

Venha a nós a bebedeira
Seja feita a nossa vontade

Assim no "Favo" como no Bairro
A cafeína de cada dia nos dai hoje
Perdoai-nos os nossos panicanços

Assim como nós perdoamos a quem nos panicou

E não nos deixeis cair em depressão
E livrai-nos do júri

Amén

Post Scriptum - Está quase quase a acabar...3, 2, 1...plim!!!

terça-feira, maio 27, 2008



Para as meninas do blog da porta hahahaha...

domingo, maio 25, 2008



TÁ CALADO Ó PALHAÇO!!!

sábado, maio 24, 2008



The one who gave the name to my blog...La Japonaise, Freddie Mercury & Montserrat Caballé

quarta-feira, maio 21, 2008




Voltar às origens, chegar a casa, tirar as sandálias, despir-me em direcção ao banho. A música, chill out, de fundo e o incenso a queimar, baunilha. A água corre, eu mergulho, os sais de gengibre já borbulham no quente, entro noutro mundo, o meu. É como se fosse um underwater world onde vejo as formas distorcidas pela água, turvas no silêncio demorado da imersão. O sol cai lá fora e escurece cá dentro restando uma ténue amostra de luz, a pele engelhada dá de si e o kimono de seda chama o meu corpo quente e com cheiro a óleo de jasmin. O cabelo escorre um fio de água que corre pelas costas, atravessa a curva traseira e aloja-se no meio das pernas, como que se a esconder, a desavergonhada. A lua cumprimenta-me, eu retribuo, sento-me na cama e medito, tenho um encontro à muito marcado e adiado comigo mesma, a minha menina superior. A brisa quente lambe-me as pernas ainda molhadas e lembra-me que o top amarelo está no armário, desejoso por sair, talvez amanhã se o sol me deixar, faço-lhe concorrência. O incenso chega ao fim e a noite...essa ainda mal começou.

terça-feira, maio 20, 2008

segunda-feira, maio 19, 2008



Oh no
Here comes that sun again
That means another day
Without you my friend

And it hurts me
To look into the mirror at myself
And it hurts even more
To have to be with somebody else
And its so hard to do
And so easy to say
But sometimes
Sometimes you just have to walk away
Walk away

With so many people
To love in my life
Why do I worry
About one

But you put the happy
In my ness
You put the good times
Into my fun
And its so hard to do
And so easy to say
But sometimes
Sometimes you just have to walk away
Walk away
And head for the door

Weve tried the goodbye
So many days
We walk in the same direction
So that we could never stray
They say if you love somebody
Than you have got to set them free
But I would rather be locked to you
Than live in this pain and misery

They say time will
Make all this go away
But its time that has taken my tomorrows
And turned them into yesterdays
And once again that rising sun
Is dropping on down
And once again you my friend
Are nowhere to be found
And its so hard to do
And so easy to say
But sometimes
Sometimes you just have to walk away
Walk away
And head for the door
You just walk away
Walk away

Post Scriptum - A incompreensão que toma conta de nós é tremenda, as incertezas corroem o que quer que lá esteja. Cá dentro magoa, cá dentro morre, cá dentro doi. Custa, sim custa, I feel like I´m giving up...


Because, somehow, I feel that there is something here that is slipping through my fingers...

domingo, maio 18, 2008

9h da manhã, despertador toca, o tempo está farrusco mas talvez abra. Fazer as famosas sandes de ovo com alface e tomate, agarrar na geleira e levar coisinhas boas, pêssegos, bananas, maçãs e meloa. O dia vai quente, a praia rochosa de areia morna, a agua divide-se entre o verde claro e o azul-escuro por entre correntes frias e quentes, algas e rochas. O céu abre, o sol já não tem onde se esconder, um corpo meio pálido que se estende na toalha depois de provar a água salgada e fria do Atlântico. Cabelos molhados que se vão secando e transformando em caracóis rebeldes, que roubam ao sol o dourado e olhos que se tornam mais cristalinos de cloro e luz. O 1º escaldão do ano vai para as costas, o dourado vai para o resto do corpo, pernas, braços peito e cara de faces rosadas e douradas. A tarde instala-se, há um jantar para fazer, companhias demasiado deliciosas, chop suey no menu feito em casa, rosé e hóstias de camarão. Noite quente, recordar canções da Disney e da infância ao longo da expo norte, festa académica, quatro sangrias de penalti, 1 cerveja e fingir que preservativos são balões. Blasted Mechanism, non-stop dancing, loucuras na casa-de-banho e cabelos soltos. Os meninos do costume, M., V., V., J., the perfect soul gathering. Numa noite em que tudo se elevou, o álcool, as gargalhadas, as almas, descansam os guerreiros depois de intensas loucuras. Amanhã regressa-se ao campo de batalha, os sorrisos, levo-os na carteira para usar e lembrar sempre que o inimigo pensar que ganha.
Boa semana.


sexta-feira, maio 16, 2008


It´s the final countdown, two weeks and then fiesta! O projecto mantém-se demasiado life sucker, normal, adiante. O tempo absolutamente inconstante, uma semana preenchida de cultura auto-recreativa. Exposição Da Vinci na 3a, Museu do Oriente na 4a e World Press Photo na 6a, todas deliciosas. Aconselho principalmente o World Press Photo, sou uma viciada, vou todos os anos para me deleitar com o melhor do fotojornalismo nacional e internacional. Curioso, este ano o prémio foi para um português, Augusto Brázio, autor da foto em que o INEM presta assistência a uma mulher de 19 anos cujo terceiro filho acaba de nascer em casa:




Estive a pensar que se calhar vou investir no fotojornalismo, jornalismo já eu faço e adoro e aliado à fotografia, outra enorme paixão, é uma opção a pensar, deveras. Só é pena que em Portugal seja mais complicado certas especializações, senão lá estaria a bela da Vanessa num curso de engenharia genética algures perdida no estrangeiro. O fim-de-semana adivinha pesca, praia, queima das fitas, concertos, trabalhar no projecto e "bater duas vezes para a estrada dos tijolos amarelos", my zen moment. Já sei que vai passar a correr, já sei que gostava de estar em alguns sítios impossíveis a desfrutar de coisas, também elas, impossíveis, mas aproveito o que de melhor aqui tenho, a minha família escolhida e preferida, os amigos. Os raios solares perdem-se entre folhas verde escuro, como que a fazer código morse para os meus olhos que pestanejam, o cabelo solto esvoaça por cima do ombro e insiste em toldar-me, de vez em quando a vista, que se perde em fotogramas de memórias prensadas em nitrato de prata.
A noite chega, o sorriso acompanha...




segunda-feira, maio 12, 2008



A menina sorridente, a menina que volta às origens lentamente, é do shampoo de camomila, do hidratante da Mustela, do Nestúm de arroz, é dos olhos brilhantes que ganham os tons veranescos de mar mesclado, do cabelo que ganha os seus originais dourados e cobres e que cresce, torna a ter caracóis e sente-se bonito. A semana foi muito, muito má, mas a sexta apagou grande parte da maleita, companhias inesperadas, reencontros com 2004, a menina a andar de mota na Av. Estados Unidos da América agarrada ao seu "mano", a casa da minha Laly, as mil e uma recordações da casa que conheço como minha também. Um copo no "Coffee & Pot" com o pessoal do curso e empanturranço de Haagen-Dazs Strawberry Cheesecake e Dulce de Latte, Tangs, conversas creepy e uma overdose de riso absolutamente necessária oferecida pelas três mentes brilhantes, moi, Lara e António. 3h da manhã, voltamos a casa, teorias da conspiração e "segredos", um beijo, queremos mais. Sábado tão esperado, almoço avec mon amour Marie com os meninos parvoíce congénita, curtas-metragens, baba de camelo, serão em casa do João com o menino maravilha, viciado em animé, Tiago e os papás do João que são absolutamente deliciosos! A noite foi tão estupidamente brilhante que não poderia ter sido inventada, Monty Python, Family Guy, Exorcista, ataques de riso que dão em overdose de riso contra-ataca! Bilhas de gás, São Bernardos e leões de peluche, mímica, coconetes (leia-se cacahuetes, mas o João resolveu bacorar!), chuva, mantas e a frase da noite "Lambe-me a bilha, cheira-me o gás e vai buscar as fantufas!", lá está em fantufas deve ler-se pantufas, mas (mais uma!) a Vanessa resolveu bacorar! Contudo há uma pequena história por trás das "fantufas", é que há pessoas que têm pedras de axixe no cérebro maiores que outras (Tiago!) e que resolvem que em vez de se dizer seios, mamas ou peito deve dizer-se pantufas, mais tarde fantufas, ou seja, é mais ou menos algo do género "mas que grande par de fantufas que tu tens!".
E pronto, como acho que já deixo aqui uma mostra de parvoíce congénita suficiente para os próximos tempos, despeço-me por agora, foi daqueles fins-de-semana que deviam ser intermináveis e não efémeros, sabe-nos tão bem, fazem-nos tão bem estarmos rodeados de almas que nos façam cócegas só de os vermos ao longe, só de sabermos que quando acordar vou olhar e ver a Maria ao meu lado, o João no chão e a primeira reacção conjunta será uma gargalhada estridente que se traduz em "bom dia!".
Um beijo, enjoy...whatever you want...

quinta-feira, maio 08, 2008



Venho por este meio atribuir um aclamado prémio, o prémio de A PIOR SEMANA DE SEMPRE! Envolvendo hospitais, sem caché, trocar de paragem três vezes no espaço de 15 minutos, estar enlatada em comboios e metros e desejar ter um colapso só para poder descansar numa cama nem que seja por uma hora. Conter as lágrimas de uma maneira tão forte que a cabeça doi, os olhos doem e tomam uma cor avermelhada no lugar do branco que envolve a mescla de azul, verde e cinzento. Ainda não chorei, não quero chorar, acho que preciso mas e se eu deixar e for tudo junto? Olhos, lágrimas, stresses e alma? I feel totally drained. Tenho medo de não conseguir, medo de falhar, medo de desistir, mesmo que seja involuntária a desistência. Parece tudo um pouco vago, parece tudo um filme do Tim Burton, mas este não têm o sarcasmo e o macabro habitual, é tudo muito muito mais intenso e sem Johnny Depp. Vou abrir um golpe no espaço-tempo e enfiar-me no futuro, não me interessa o que perca de bom, mas o que ganho em acelerar o mau. Os olhos piscam, a menina esfrega, a dor não passa, o colo não vem, a alma ressente-se e o corpo esquece o toque...

domingo, maio 04, 2008

For no reason at all, just because I found...




sábado, maio 03, 2008

A banda sonora vai de Tori Amos e Daniela Mercury a José Cid, em força com o clássico "Como o macaco gosta de banana". Há que ter um mínimo de (in)sanidade mental, passar todos os dias no trânsito da marginal, o sol reflecte-se em todo o lado, por sítios que nós não pensávamos "navegáveis" pela luz solar, os olhos ressentem-se ao mais fraco raio. Rotina? não existe, absolutamente inexistente. Directas, sim, continuam em força, o trabalho aperta, os pânicos são denominados de "panicanços", expressão gentilmente cedida pelos apanhados jornalísticos da RTP (Panicar), os risos não faltam e foi até motivo para fundar o canto da porta, a porta da sala, preenchida de bácoras e mais bácoras, provocadas por muito cansaço, muitas horas juntas a trabalhar e muita, mas mesmo muita, parvoíce congénita!!! Personagens, bacoradas e panicanços podem ser acompanhados na pérola da cromice denominada de "Blog da Porta", já num diário digital perto de si. A sessão fotográfica para a revista da nossa adorada "Freaky" foi absolutamente deliciosa e é mais uma prova no currículo da genialidade e profissionalismo destas meninas da comunicação. Deixo-vos uma pequena (literalmente, os brutos contabilizam mais de 400 fotografias) amostra deste pôr-do-sol partilhado pelo riso contagiante de cinco mulheres que se tornaram, já, uma família. Enjoy...



Photos by Patrícia Correia