quinta-feira, janeiro 29, 2009


A fervilhar, completamente a fervilhar! Ideias, teorias, personalidades, pessoas, filmes, acontecimentos, arte, cidades, paisagens, chuva, cereais, leite, tostas mistas com oregãos, charros a meio da noite! Uma sinestesia pura e orgásmica! Teorias, duas:

1ª, Teoria Disney:
Sinto que há uma difrença abismal das pessoas que tiveram infância Disney para as que não tiveram. Têm uma sensibilidade e delicadeza diferentes. Homens e mulheres, aplica-se. Porque eu lembro-me de ter desejado ter um Derek como a Ariel tinha, porque chorei pela primeira vez a ver o Vale Encantado quando a mãe do pequeno morre, porque me recordo de ter percebido o valor que o verdadeiro amor e amizade têm quando me apaixonei pela Bela e o Monstro. Conheço pessoas que não cresceram nesta envolvência Disney e parecem não perceber estes conceitos, ou pelo menos não lhes dão a importância devida. Parecem ter amigos sim, mas são só isso amigos, aos quais eu chamo conhecidos, porque amigo, bem para o ser é preciso ser-se único. Não percebem porque acho que preciso de mais e o que tinha não me chegava e que só quero poder ter algo como o sinto cá dentro. É tudo demasiado subjectivo, é tudo demasiado pessoal. Mas a questão é, o mundo a que chamam de conto-de-fada existe para quem o cria, tem fundamento na realidade, no que temos e no que não temos.

2ª, Teoria do perfect timing:
Já tiveram aquela cena de terem de ver um filme mas acabam por não ver na altura mas mais tarde acabam por vê-lo mas já nem se lebravam que o queriam ver? E quando o vêem parece que fez todo o sentido para vocês pelo que estão a passar naquele preciso momento? Quem diz um filme diz um livro. É o que me tem acontecido, acho que os fimes que vemos, vêmo-los sempre na altura certa para isso. Os filmes são feitos para passar mensagens e os que tenho escolhido ver ultimamente revelam-se precisamente perfeitos para o que estou a passar, sem eu mesma saber do que tratam. Australia, The Curious Case of Benjamin Button, Vicky Christina Barcelona, todos me passam a mensagem que eu precisava para "acordar", mudar, perceber.
Quando li "O Perfume" pela primeira vez detestei-o, não o percebi, era demasiad nova para perceber, mas fi-lo mais tarde e tornou-se apaixonante, arrebatador, um festim para uma alma absorvente.

Sinto mesmo que qualquer coisa fervilha cá dentro, só não sei se é o que passou ou o que está para vir. Continuo com a sensação estranha de que não petenço aqui e que só quando sair, viajar, conhecer, é que vou descobrir o que de meu é. Porque eu, bem eu...não perteço aqui.
A Invícta está como eu nunca a tinha visto, e eu deixo-me levar...




3 comentários:

Thiago disse...

A Disney é aquela recordação boa em que aprendemos valores que alguns levam para a maior idade, e outros apenas os esquecem, substituindo-os por frivolidades.

Lembremo-nos da Bela e o Monstro, da Ariel e até dos 3 Porquinhos.

Beijos *****

Patricia disse...

Ahah disney disney***
como gostavamos de viver nesse mundo imaginário de fadas, princesas e dragões.
Pocahontas, o fofinho do rei leão, oh my god, tantos tantos, mas somos fãs da bela e do monstro não é meu amor? =)*

A última x que vimos o rei leão, foi em casa da mariana durante a pap lembraste??? =) que saudades de tud, falo tanto de "nós todos" aos meus amigos daqui...
Nunca mais vamos viver aquela experiência, mas vivemos e crescemos com tudo e não foi pouco.

Quem passou por aquilo tudo nunca se separa, por isso é que apesar dos kilómetros de distâncias, das ausências, o nosso amor é o mesmo =)

Adoro-te
p.s= O meu coração continua livre, sempre com um canto para ti*

...da tua eterna boneca de desenhos animados* =) Ticha fã dos pequenos póneis =)*

Patricia disse...

*durante o p.m (pap e p.m), são coisas completamentes distintas...um levou-nos a exaustão, outro quase á loucura lol