quarta-feira, janeiro 30, 2008



Como se sente saudades de coisas que nunca se tiveram? Como explicas cruzamentos de almas supostamente aleatórios? Vivemos num super-mercado gigante, embalados em película aderente e à vista de toda a gente, insistimos em dizer que vivemos sós, somos criaturas estranhas. Uma redoma de vidro, acho que vivo numa redoma de vidro, não porque escolha lá viver, talvez veja pela brecha que se abriu com algumas das pancadas inesperadas, mas recolho-me e recolhem-me ao meu universo dentro do vidro dobrado...
Tenho escolhas para fazer, envolvem os meus sonhos, os meus pesadelos, os meus suspiros e olhares, não sei perceber o que ondula dentro do crânio, ou será que a culpa é mesmo do batimento cardiaco?...
A minha alma cruzou-se com outra, com esta e com aquela...uma ficou, aquela outra também...quero que fiquem, quero poder saber aquilo que já sei mas esqueci quando sonhava com o que fui...não faço sentido pois não? Tem sido assim ultimamente, mini-férias a caminho = mini restauro de saúde mental...
Quero não me sentir só, quero poder sentir que estás lá...


AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!
Só vim aqui gritar mesmo...pensei "tenho de mandar um berro ou vou explodir...ou implodir, quem sabe!!!"...visto já ser de madrugada tive de o fazer aqui no blog...
Frustrações de meio-noite...








domingo, janeiro 27, 2008

Viciada, nesta música. Queria um video com imagens do filme, mas o ênfase é mesmo para a música, enjoy...

sábado, janeiro 26, 2008




















"O homem que ficar contigo é o homem mais feliz do mundo, mas connosco não deu, simplesmente não deu...", tão simples como uma frase com duas virgulas, assim acabam três anos. Comigo? Não, não foi comigo. Afectou-me? Sim, afectou-me. Uma pedrinha de gelo no início, umas saídas por pura diversão, conheceram-se no trabalho, saíam tarde, eram só bons momentos partilhados. As coisas tornaram-se mais intensas "porque não namorar? vais ser a mãe dos meus filhos", "sei que nunca vou encontrar ninguém que me ame tanto como tu nem que eu ame tanto como te amei, és a mulher da minha vida..." "e então? o que fazemos?" "Nada...ficamos na mesma, não fazemos nada..."...
Já pensei inúmeras vezes o porquê de hoje em dia ser tão complicado as pessoas envolverem-se, ou melhor, fácil é envolverem-se, difícil é comprometerem-se. Haverá alguma coisa física que os impeça? Haverá espalhadas por todo o lado Montagues e Capulets? Será tão complicado admitir "Amo-te porra!"...parece que sim...
O amor a sério passou de moda, o que está a dar é andar solteiro/a até mais ou menos aos 30 que é quando começamos a pensar que se calhar nos deviamos preocupar em "assentar", acho que a sociedade vê isso com bons olhos. Eu acho tudo demasiado subjectivo (como é óbvio!) mas a questão do "não me quero comprometer" faz-me um pouco de comichão...será por terem medo de amar ou simplesmente porque não sabem o que é isso? Será que ao longo de alguns milhões de anos perdemos a essência do ser humano?
Eu atrevia-me a dizer que sim, talvez eu seja ingénua, talvez eu veja muitos filmes, talvez goste de acreditar que algumas coisas valem mesmo, sejam efémeras ou não...
Feelings, nothing more than feelings...

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Gosto, e lembra-me...

terça-feira, janeiro 22, 2008


























Deixa-me viver na ilusão só mais um pouco, só mais um segundo...

As aulas, as pessoas e as parvoíces...

segunda-feira, janeiro 21, 2008

Muito mais é o que nos une...que aquilo que nos separa...

Post Scriptum - Porque eu, nunca me esqueço...

domingo, janeiro 20, 2008


A única criança que conheço que já nasceu com personalidade vincada, a minha verdadeira paixão cresce nesta criatura, a minha princesa olhos de musgo, a minha babe, a minha Raquel...




sexta-feira, janeiro 18, 2008

Maneira rápida e fácil de levantar a moral...(a minha, haha)


Tenho um peito vazio, despojado de sorrisos e quimeras, sentimentos e memórias. Não quero que fiquem, quero que saiam, que se vão embora e me deixem descansar. Viver no anonimato da emoção por uns tempos, vestir o meu robe pintado, enrolar-me nele e entrar naquela frieza que vem depois....
Uma incompreensão, uma palavra que ficou, uma conversa que não se quer ter, uma frase que nunca se vai ler, um conjunto de sílabas por dizer...
Os meus clautros, os jardins, Tomar, Lagos, Lisboa, nós...tudo isto, sem nós.
O eu sozinho, o eu teterno, aquele que fica e não chora, que tem os olhos tristes e não sai do seu pedestal, um frio, aquele frio...não tenho agasalho para esse frio, resta-me Sintra, tocada por nós, mas intocavél para mim. Lamber feridas no regalo da Regaleira, descer as grutas sem lanterna, sentir uma pinga no pescoço e rezar para que seja só isso, uma pinga. Os pasteis continuam lá, os cappuccinos do café da vila também, o verde, aquele verde, meu, a mim, pertence-me, lá não chegas e não podes entrar. Quando o frio acabar, estarei aqui para olhar, só não sei se para a casa acabada ou as ruínas que restaram.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Estrela do mar...


Acho que crescer não estava nos meus planos...

terça-feira, janeiro 15, 2008

Eu juro juro que se virem até ao fim são dos minutos mais bem gastos...

Só, mas só porque é a Monica Bellucci, e só, mas só, porque ela é abdolutamente puro pecado...

Makes sense, it does, right now it does...

Janeiro + Parvoices = Vanessa e coisas afins...


Foste ter comigo à escola, depois das aulas, 5h, ainda há sol no horizonte. Um café rápido no sítio do costume lá perto, demos uma volta, fomos até à Gulbenkian e depois andámos até Sete Rios como se as filas interminaveis de trânsito não surtissem a sua frustração sonora. Parámos naquelas torres que nos são tão familiares, onde está o Paulinho? Já não sabemos, , mas lembramo-nos dos cafés e tostas, dos almoços e jantares, da sangria e dos sorrisos que passaram pelas nossas caras ali. Descemos, fomos tomar café naquele recanto fofo que tem dois andares e uma varanda amorosa sob um tecto amarelo torrado e mesas de ferro que parecem querem imitar as esplanadas parisienses no esplendor da sua vaidade. Muitas gargalhadas e olhares risonhos, uma tosta mista, dois chás gelados, um copo com água na impossibilidade da dor maxilar parar depois das conversas marcadas pela nossa amada parvoíce. O Cenoura estava lá, a parvoice tornou-se ainda maior, despedimo-nos, decidimos que iamos jantar em tua casa, depois levávas-me. Recordámos os nossos tempos de ingenuidade, as nossas quimeras e sonhos, o que foram, como são, o que já não são e o que podem ser. Confesso-te que morro de saudades, dos tempos em que brincávamos ás guerras de água em pleno pátio da escola, das noites estreladas que patilhavamos sempre, das conversas tardias e da deliciosa incerteza que nos dava conversa para horas. De sermos livres e não ter feridas, de poder sonhar com aquele alguém e mesmo sem saber ficarmos contentes por apenas fazê-lo...
Saudades de quando não chorávamos por alguém mas sim por filmes parvos que nos faziam rir no final, saudades do teu top de lolita vermelho com bolas brancas, do vestido da Zara, das sete mini-saias, do cabelo ruivo, do cabelo loiro, do senhor do Algarve que nos enchia as noites de gargalhadas, do parvo do menino mimado que comia Bimbo sem côdea...
Não sei se voltaria se pudesse, mas sem ti não, não sem a minha lolita, a minha Bárbara, obrigada por hoje, por ontem e por amanhã...Sei que me percebes como ninguém, e eu a ti, e por isso sabes melhor que ninguém o que sinto por ti, Amo-te.

segunda-feira, janeiro 14, 2008

Those flashing lights come from everywhere

The way they hit her I just stop and stare

She's got me love stoned

Man I swear she's bad and she knows

I think that she knows...

quarta-feira, janeiro 09, 2008


Ando um pouco atordoada, como se tivesse levado com alguma pancada invisivel...tenho saudades e não o digo, tenho um orgulho que me prende e uns dedos que querem fugir para aquelas teclas fatidicas, uma vez no 6, outra no 5 e por fim, o 2...Olá...
Não o faço, alguma coisa em mim me diz que desta vez não, talvez desta vez não me deva preocupar, não deva falar, talvez esperar...
A espera mata, a espera faz-nos ter um semblante menos radiante em dias de sol e frio nas mãos, viajo por coisas passadas e sorrio, apercebo-me a seguir que foi isso mesmo, passou.
Agarro-me a algo que foi ou aceito que o passado é o ttempo verbal correcto?...
O chá já está pronto, jasmin e flores orientais, eu gosto do cheiro, acalma-me, mas é a alma que o pede, não o corpo...não o corpo...

quarta-feira, janeiro 02, 2008


Let the seasons begin, the mote for this past two weeks. Tempo de festa, familia e afins. O Natal passou e outros virão, nada de novo que marcasse este como diferente. O ano novo, amigos, risos, música, xixas, sushi, brownies, home made cookies, sangria, champagne, passas, meia-noite, 2008 chegou. O que trará com ele não sei, mas quero que seja um similar de 2007 com alguns uploads. Novos sons no ouvido, novas caras para reter, conversas intemporais, saudades de quem nunca vi e desejos repetidos que ainda aguardam a sua hora. Está frio, aquela cama tem mel, por mais tempo que lá passemos parece que nunca é suficiente e ela ciente disso torna-se ainda mais profunda no seu aconchego delator e usurpador de horas. Aqueles sapatos, terrivelmente sedutores que me fizeram gastar uma boa maquia dos sifrões, de verniz, começam num boudeux no salto que se esbate para uma frente vermelho sangue, que perdição, que paixão, que pecado, a mamã perguntou "Vanessa, outros?! Mas isso já é um ultraje! Porquê?"...ao que respondi com um sorriso envergonhado e deleitoso "Mas ainda não tinha nenhuns vermelhos, e estes também têm um salpico de bourdeaux..."..."És um caso perdido...", eu assenti e admiti a minha culpa. Mais uns não, mais uma peça para a minha colecção. Um belo início de ano...

Parvoices de Reveillon 1ª parte...o.O...