quinta-feira, setembro 28, 2006
Sabem uma coisa gira? Já notaram aquela cena gira do "amigo do amigo"? Se vocês forem a ver bem conhecem toda a gente no mundo! E sem messenger, é verdade! Há conections em tudo, "ah pah isto da micose está-me a dar cabo do escroto!" " A sério? Epah isso é mau...mas espera aí! Eu tenho um amigo que de certeza te faz um jeitinho!". Denotem a expressão "um amigo que", há sempre "um amigo que". É que esta coisa do " um amigo que " move mundos e fundos pois reparem, o vosso novo farmaceutico ou o novo contabilista lá da empresa é sempre "um amigo" de alguém. Neste caso, do alheio...
Só tenho pena que o "amigo do amigo" prejudique o meu amigo, aquele que sei lá é mesmo meu amigo, e que para além de ser meu amigo é também dele, e daquele e do outro. Por isso...something´s got to give...
No outro dia deparei-me com uma situação engraçada, eu sou muito observadora, e observei um cliché. Mas por ser exactamente isso, suscitou-me interesse. É como aquela história do "passa-nos" ao lado, mas realmente assim o é. Estamos já tão fartos de saber que a calçada tem padrões que não reparamos neles, estamos tão fartos de passar todos os dias pelas mesmas referências que não as notamos. Mas eu notei, greve de metro, algo absolutamente caótico para uma pequena localidade conhecida como Lisboa. A nossa sociedade é deveras egoísta, e eu estou nela, senta-se alguém ao meu lado não reparo, passa alguém no café, não reparo, eu subo as escadas e alguém as desce ao meu lado, no entanto, não reparo. Reparei na janela de um autocarro meia perdida pelo caos que tudo parece estranhamente organizado. Tudo corre de manhã, para o emprego, para a escola, para as suas vidinhas tristes e enfadonhas. Vestimo-nos bem porque parece bem, porque vamos fazer invejas às gajas e ser notadas nos gajus (vá lá, admitam...) e contudo partilhamos todos o mesmo fim.
Greve de metro, as ruas atoladas, percorridas por debandadas de pessoas stressadas por horários clautrofóbicos. Pareciam manadas em migração, todos ordenados e seguindo como que para o mesmo destino, desfasando-se apenas aquando das luzes coloridas citadinas, que ditam se o nosso destino é seguir ou ficar. Eu por cá paro sempre no amarelo...
quinta-feira, setembro 21, 2006
Ele deu-lhe passagem, abriu-lhe a porta, o ranger das dobradiças mal oleadas era o único barulho que perturbava o gélido silêncio instalado entre eles. Ela sentou-se com a sua caracteristica delicadesa, o que o extasiou. Como podia ela estar sempre num estado tão sereno? arrepiava. Ele voltou-se para o sol na janela escamada, "sabes porque falamos?" perguntou retóricamente esperando apenas o som do seu respirar, "Porque parece ser a única forma de ouvir a tua voz.". Ela ergueu os olhos lentamente, a luz ofuscava-lhe a transparência azul e tapou com a mão o sol que ardia, "Sabes que prefiro falar a minha linguagem, entendes-me muito melhor quando me olhas do que quando me ouves, mas desvias sempre o olhar quando "digo " algo sério." Fechou os olhos, virou-se, lá estava ela, serena, perfeita, quase intocável, decidiu que não seria hoje, "Não hoje, o gelo ainda não caiu em gota." Ela levantou-se, abraçou-o por trás, agarrou-lhe o casaco e cheirou-o, "Cheiras sempre ao mesmo, indecisão com paixão, começa a ser familiar, no entanto...é o cheiro que me seduz." Virou-se, perdeu-se nos seus olhos cristalinos e disse-lhe, "Se amanhã não me vires, fica sabendo que foste o meu livro favorito."
Saiu, deixando-a sozinha, agora olhava o sol de frente, mas não foi isso que a fez verter a lágrima...
domingo, setembro 17, 2006
Acho que tenho fobia a gente! Já não tenho paciência para andar a fazer frete em festinhas de familia, estou crescida demais. Ás vezes penso que sou má, ou demasidao desligada, sei que tenho a minha familia, os meus grandes amigos e aquelas pessoas sem as quais a nossa estranha existência não faria grande sentido, mas mesmo assim continuo a ter aquela vontade gigantesca de sair. Sair daqui, ir para longe, estar longe, ficar longe. De certo modo sempre senti que o meu lugar não era aqui, sinto que não pertenço aqui. E.T. phone home? talvez...
Faz-me lembrar um filme magnifico da minha personal favourite...Chocolat. Ultimamente ando com um grande dilema na cabeça, começa tudo a ficar turvo, a clarividência foge e fica o desespero da lágrima. Parece que a única coisa capaz de acalmar esse sentimento de perda é a banda sonora deste filme, tem um estranho negro reconfortar. Deveras apaixonate, mas eu insisto em meter-me por caminhos sinuosos da paixão, não há nada como a sensação de paixão aliada à luxúria, altamente viciante. Grande, grande dilema...e não há uma única alma que me possa desdizer...ou há?
Mientras tanto...uma chávena de chocolat quente nos frescos fins de tarde do Guincho sobre o mar...Bijoux
sábado, setembro 16, 2006
quarta-feira, setembro 13, 2006
Disseram -me que sou um 880, ou 8 ou 80. Que ou estou muito bem ou estou muito mal, nunca arranjo um meio termo, pareço nunca encontrar o centro do pêndulo. Pensei "acho que é verdade...lol". Parece que só escrevo quando estou ou muito bem ou muito mal, quando preciso de comunicar, exteriorizar, acontece quando estou ou muito bem ou muito mal. Se calhar porque de certo modo gosto deste rodopío de sensações, tanto se passa do quente para o frio. Não gosto de me sentir simplesmente normal, gosto de me sentir diferente, de me sentir...eu. Tem piada, quando estou no duche e acontecem as benditas diferenças de temperatura fazem-me sempre estremecer, mas eu adoro sentir o arrepio, adoro sentir a diferença. Maluqueira? sair de uma piscina aquecida, correr e saltar para dentro de uma de água fria, parece que acabámos de ter um orgasmo. Se calhar o "ser diferente" está na moda, mas verdade seja dita, nunca me espelhei em ninguém, nunca quiz, nunca gostei. Sempre gostei de olhar para o meu espelho, gosto de me olhar. Narcisista, pensam. Q.b., apetece-me viver muito muito intensamente. Quero sentir o cheiro forte do café numa manhã de Barcelona, fechar a janela para não entrar o frio da Finlândia, ou o calor da Austrália...e andar de kimono em pleno Quioto. Acho que tenho alma com cheiro a especiarias, todas elas me atraem...principalemte a da paixão...geisha.
terça-feira, setembro 12, 2006
I just called to say i love you...i just called to say how mush i love you...
hahahahahahha
Now seriously....i love you, i just do...i do i do i do i do....for ever and ever...always...kimmo tähti
rakas***
Post Scritpum - Natalie darling he may do something with our bodies but never with our minds and hearts...so lets just assume our love and run away free in a prairi field bare but naked...=P***
domingo, setembro 10, 2006
Odeio sentir! Odeio sentimentos! Odeio amar! É tão mais fácil ser-se frio! Estamos constantemente a queixarnos..."porque estamos sozinhos e não temos ninguém que goste de nós, não temos amor"...tretas! Nasces sozinho morres sozinho! Se fizeres o caminho acompanhado melhor, senão não morres por isso ok? e além disso caminhas sempre para o mesmo...portanto whatever...
Dizem que se passa do amor ao ódio num instante, pois eu fiz uma descoberta, é verdade, acreditem, é verdade! Passa-se do amor ao ódio num piscar de olhos, mesmo!
Gosto da sensação de estar com alguém, gosto da sensação de ter prazer com alguém que gosto, mas fartei-me de sentimentos...estou farta de sentir, farta de sentir e não saber o que fazer com o sentimento, farta de ter de fingir que não o sinto, se não o sentisse não havia nada para fingir.
Não gosto de máscaras e tenho de usar uma? Não quero ninguém, não quero nada! Quero-me a mim, ser egoísta, quero ver os outros a usarem as máscaras agora, a mesma que eu usei.
Quero não estar revoltada e bater em tudo o que me aparecer à frente!
Só quero, poder, por uma vez, chorar...poder chorar, sem medos de dedos apontados, sem medo que me vejam chorar, sem medo de mostrar porque choro, medo...não quero mais ter medo...
Quero um beijo que me limpe a lágrima e não um que me faça verter outra...Adeus.
Post Scriptum - Who wants to live forever, Queen
quinta-feira, setembro 07, 2006
She
É ela, é definitivamente ela. Apareci lá em casa, ela estava a despedir-se de uma amiga mas mesmo assim quando nos vimo notou-se a mesma faísca de sempre. Entrámos, começámos a conversar, parámos por 5 seg apenas a olhar e depois....o delirio!!! Pareciamos duas doidas a correr para os braços uma da outra como se não nos vissemos à séculos. As saudades eram imensas, enormes mesmo. Fiquei tão contente por tê-la visto. A paixão é assim, não se escolhe quem nem porquê, apenas nasce, acontece e somos os maiores sortudos se permanece. Permaneceu e queimou, queimou tanto ou mais que antes. Quando se gosta, gosta mesmo...e eu gosto...mesmo...bacio principeza
quarta-feira, setembro 06, 2006
Insisto em vestir-me com a mesma paleta de cores, ora frio, ora gélido, o branco e trasparente pálido da frieza, o negro brilhante do sarcasmo e por vezes até o vermelho da hipocrisia.
Gosto da imagem que transpareço, confiante, segura, crescida. é uma palavra estranha esta, costumava ter pressa de crescer, sempre com pressa, mais, quero mais! saber mais, viver mais, viver tudo! e agora...quero descanço, quero um passaporte no tempo, voltar.
Não quero mais crescer, quero ficar com os olhos grandes e claros que tinha quando aprendi a pintar que viam tantas cores à volta. Irónico, para o mundo a frieza, a confiança; para a minha bolha, o meu mundo, que só eu conheço ( e acreditem, só mesmo eu) sou pequena, frágil, insegura. Mas o mais estranho é que mesmo sabendo que por detrás desta fragilidade, existe ainda mais recondita eu. O eu que sabe o que é, o que quer, como lá chegar e o que vale. Sei o que sou, e sei que sem mim, não era nada. Um pouco confuso, eu sei. Mas também (lembra-se?) se eu não gostar de mim, quem gostará?
terça-feira, setembro 05, 2006
Sinto a tua falta. Falta de te ver dormir a meu lado e de me enroscar em ti como uma menina assustada pelo escuro( o que é verdade lol). Tenho saudades de te fazer rir e de me ver a rebolar no chão com as tuas cenas parvas. Tenho saudades de ficar de olho aberto até às tantas só porque nos apetece comer panquecas às 3 da manhã. Tenho saudades dos nossos crepes em Lagos, de te ver com uma cara condescendente que eu tanto odeio quando faço asneira. Tenho saudades de te chatear, de te beliscar na barriga e de te puxar o cabelo só porque me apetece e para te ver a agarrar-me o pulso com força como se me quisesses ter ali e agora. Sinto falta do teu cheiro que me aconchega cada vez que me deito no teu peito e de te acordar a esfregar-te o nariz. Tenho saudades da nossa praia à noite e de te reconhecer no escuro. Saudades de te ver bater com a cabeça sempre no mesmo sitío da cama e de te roubar o lençol todas as noites. Saudades de me pores medo, saudades do nosso chau min, saudades do nosso bonsai, saudades do nosso Kenshin. Saudades das bebedeiras que não podias apanhar mas eu sim por causa do nosso carrinho verde. Saudades, tenho muitas...
segunda-feira, setembro 04, 2006
domingo, setembro 03, 2006
hmmmmmmmmmmmmmmmmm....
sexta-feira, setembro 01, 2006
Apercebi-me de uma coisa que me irrita mesmo muito...ja repararam que de meia em meia hora passam musicas dos U2 na radio?! epah nada contra...só o facto de JA NAO PODER COM A MUSICA DELES!!!
Tirando esse facto pussidonio...lol...as ferias estao a correr bem, comprinhas aqui, passeios ali, ontem dediquei o dia ao meu paraiso, Sintra. Fomos ao museu do bonsai que e a coisa mais calmante que um xanaz a face da terra, ambiente zen, musica ambiente zen, suminho de laranja com extractos de bonsai, chasinho verde, pagodes e muitas e muitas arvoresinhas miniatura que deleitam fans dos piny pons e poli pockets respectivamente ( assim como...eu).
A minha amada, a minha bem amada Quinta da Regaleira, a minha espera fresca, calma, obscura e ainda assim inexplorada. Descobri que stresso que nem uma doida dentro de grutas, principalmente quando se está la dentro, e sem luz. Contudo sou uma eterna apaixonada da noite e quem me tira a minha menina lua tira-me grande parte do meu sorriso nocturno.
Cha menta verde ( mas amenta nao e verde?0.O) e travesseiros de Sintra sob a brisa fresca das copas recortadas das arvores e o palacio como horizonte. Ai que inveja de mimmmmm!
Jantar, chocolate quente, e depois disto nao me tornar num texugo, Hamlet, meu bom Hamlet na secreta beleza nocturna da Quinta da Regaleira...algo esta podre no reino da Dinamarca!
Memorias de um dia mais deleitado que a minha latinha de leite condensado...bijoux
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